O Ministério da Saúde sírio disse que pelo menos 461 pessoas morreram e 1.326 ficaram feridas no país depois que fortes terremotos atingiram a Síria e Turquia na manhã de segunda-feira.
Os números do ministério, no entanto, não cobrem as partes controladas pelos rebeldes na Província de Idlib e a zona rural da Província de Aleppo.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um órgão de vigilância pró-rebelde com sede na Grã-Bretanha, disse que 409 pessoas foram mortas pelo terremoto nas duas áreas mencionadas acima.
Na província central de Hama, o trabalho de resgate está em andamento para garantir abrigos para aqueles que perderam suas casas após os grandes terremotos, disse o ministro do Interior, Mohammad Khaled al-Rahmoun, à Xinhua no local de um prédio desmoronado no bairro de al-Arabeen, na província.
Em frente a um prédio de sete andares em Hama onde estavam de 100 a 150 pessoas, o coordenador da unidade de emergência do Crescente Vermelho Árabe Sírio (SARC, em inglês), Alaa Shaker, disse que apenas 45 delas foram resgatadas até agora.
"Temos relatos de mortes entre 15 e 20 pessoas sob o prédio", acrescentou.
O governo sírio criou um centro de operações 24 horas para coordenar as operações de socorro após o terremoto, com todos os ministérios, instituições e autoridades relevantes em alerta, informou a agência de notícias estatal SANA.
O centro de operações é liderado pelo primeiro-ministro sírio, Hussein Arnous.
Fortes terremotos abalaram o sul de Turquia e sua vizinha Síria na manhã desta segunda-feira, matando pelo menos 1.498 e ferindo 8.533 em Turquia até agora, de acordo com estatísticas divulgadas pela Autoridade de Gerenciamento de Desastres e Emergências de Turquia.