A China está pronta para trabalhar com a Bélgica para um maior desenvolvimento das relações bilaterais, disse o ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, na última sexta-feira, durante uma conversa telefônica com a ministra belga das Relações Exteriores, Hadja Lahbib.
Os dois países são onde diversas culturas convergem e têm a experiência e a sabedoria para tolerar diferenças e gerenciar disputas, apontou Qin.
A China atribui grande importância às suas relações com a Bélgica e está pronta para trabalhar com o país para melhorar o conhecimento, a compreensão e a confiança mútuos, respeitar e acomodar os principais interesses e preocupações uns dos outros, expandir a cooperação em vários campos e aumentar os intercâmbios de pessoal, de modo a impulsionar um maior desenvolvimento das relações bilaterais, afirmou.
A China apoia e incentiva a entrada de mais produtos estrangeiros de alta qualidade no mercado chinês, esperando que a Bélgica continue a fornecer um ambiente de negócios justo, transparente e não discriminatório para as empresas chinesas, acrescentou.
A China e a Europa desfrutam de amplos interesses comuns, em vez de conflitos geopolíticos, observou Qin.
Ele disse que os dois lados devem permanecer comprometidos com uma parceria estratégica abrangente, defender o respeito mútuo, o diálogo e a cooperação, opor-se a politizar e transformar as questões econômicas e comerciais em armas e trabalhar juntos para manter as cadeias globais de produção e suprimentos seguras e desimpedidas, em uma tentativa de promover o crescimento estável e de longo prazo das relações China-Europa.
Por sua vez, Lahbib disse que as atuais relações Bélgica-China mostram um impulso positivo de desenvolvimento.
A Bélgica adere à política de Uma Só China e está pronta para fortalecer a cooperação com a China em áreas como economia, comércio e aviação, aumentar o intercâmbio de pessoal e buscar um maior desenvolvimento dos laços bilaterais, disse Lahbib.
A Bélgica está comprometida com uma economia aberta e rejeita práticas de dissociação e corte das cadeias de suprimentos, acrescentou.
As duas partes trocaram igualmente pontos de vista sobre questões de interesse comum.