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China diz que EUA não estão em posição de repreender crise na Ucrânia

Fonte: Diário do Povo Online    21.02.2023 09h46

Os Estados Unidos não estão em posição de dizer à China como agir sobre a crise na Ucrânia, já que são os Estados Unidos, não a China, que estão despejando armas no campo de batalha, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, na segunda-feira (20).

"Nunca aceitaremos o apontar de dedos, nem mesmo a coerção e a pressão dos Estados Unidos em nossas relações com a Rússia", afirmou Wang numa coletiva de imprensa regular em resposta a jornalistas.

"Na questão da Ucrânia, a posição da China se resume em apoiar as negociações de paz. A comunidade internacional está plenamente ciente de quem está pedindo diálogo e lutando pela paz, e quem está atiçando fogo e alimentando o confronto", observou ele.

Ele instou o lado dos EUA a refletir seriamente sobre o papel que desempenhou, fazer algo para realmente ajudar a descomplicar a situação e promover negociações de paz, e parar de desviar a culpa e espalhar desinformação.

A China continuará firme ao lado da paz e do diálogo e desempenhará um papel construtivo para aliviar a situação, destacou ele.

Observando que a marca de um ano da crise na Ucrânia está a poucos dias de distância, Wang informou que a China divulgará um documento posicionando a busca de uma solução política para a crise na Ucrânia.

O documento reafirmará as importantes proposições do presidente Xi Jinping, incluindo respeitar a soberania e a integridade territorial de todos os países, defender os propósitos e princípios da Carta da ONU, levar a sério as legítimas preocupações de segurança de todos os países e apoiar todos os esforços conducentes a uma resolução pacífica. O documento enfatizará novamente que uma guerra nuclear nunca deve ser travada e nunca pode ser vencida, de acordo com o porta-voz.

"Também pedimos esforços para garantir a segurança das instalações nucleares civis e nos posicionar contra ataques a usinas nucleares, e nos opor conjuntamente ao uso de armas bioquímicas", disse ele.

"Quanto mais complexa a situação, maior a necessidade de ser calmo e prático. Quanto mais a luta se arrasta, mais urgente é que não desistamos do esforço de lutar pela paz. A China espera trabalhar com todas as partes para continuar o esforço para que a paz prevaleça o quanto antes", afirmou.

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