A China pede aos Estados Unidos que parem de interrogar, assediar e repatriar estudantes chineses no país e evitem que incidentes semelhantes aconteçam novamente, disse nesta quarta-feira Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.
Ele fez as observações em uma coletiva de imprensa diária em resposta a uma pergunta sobre um estudante chinês, que possuía um visto legal emitido pelo governo dos EUA e planejava fazer pesquisas sobre o câncer nos Estados Unidos, foi recusado a entrada e repatriado pelo lado dos EUA.
"Observamos o acontecido e expressamos nossa grave preocupação com o mesmo, que é mais um caso de assédio e bullying arbitrários feito pelo departamento de aplicação da lei dos EUA contra estudantes chineses", afirmou Wang. "Apresentamos uma forte representação para o lado dos EUA."
Os intercâmbios interpessoais formam a base do apoio público às relações China-EUA, das quais os intercâmbios acadêmicos, educacionais, científicos e tecnológicos são uma parte importante, enfatizou Wang.
O lado dos EUA afirma acolher estudantes chineses, mas na verdade continuou a prática incorreta do governo anterior de restringir e frustrar os estudantes chineses que planejavam estudar ou fazer pesquisas nos Estados Unidos, assinalou ele.
"Isso prejudica seriamente os direitos e interesses legítimos dos estudantes chineses nos Estados Unidos e mina os intercâmbios normais entre pessoas e a cooperação educacional entre os dois países", observou ele.
"Pedimos aos Estados Unidos que acolham genuinamente os estudantes chineses, como disseram, retirem a Proclamação 10043 tendenciosa e discriminatória, parem de abusar do conceito de segurança nacional, parem de interrogar, assediar ou repatriar estudantes chineses nos Estados Unidos e evitem que incidentes semelhantes aconteçam novamente", disse Wang.
Ele destacou que a China continuará a apoiar os estudantes chineses na defesa de seus direitos e interesses legítimos e legais de acordo com a lei e lembrará os estudantes chineses que se dirigem para os Estados Unidos de estarem atentos a esses riscos.