Os EUA usam o caso do dirigível civil, um incidente banal, como pretexto para tornar ainda mais tensas suas relações com a China, segundo o portal Outras Palavras, canal brasileiro de notícias.
Um dirigível civil não tripulado da China, utilizado para fins de pesquisa meteorológicas, desviou-se de seu curso planejado pelos ventos e cruzou o espaço aéreo dos EUA até ser abatido por um caça F-22.
"Em terra, sua trajetória despertou ódio e fúria. Foi tratado desde o início como um artefato de espionagem e uma ameaça à soberania do país, sem que nenhum indício que o demonstrasse fosse apresentado", comentou o Outras Palavras sobre o ato dos EUA de abater o dirigível não tripulado da China.
Pouco depois, aparentando indignação, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, anunciou o adiamento de sua visita à China. O portal brasileiro comentou a medida como uma tentativa de acirrar o estresse com Beijing.
O caso do chamado "balão espião" mostra a que ponto chega a irracionalidade dos que apostam essencialmente nas armas para manter sua hegemonia e como eles podem ser perigosos, disse a mídia.