Uma plataforma de engenharia, operada por engenheiros da estatal China Railway Group Limited, constrói uma turbina eólica offshore na área offshore de Changle, província de Fujian. [Foto: China Daily]
Com a China entrando numa nova era de crescimento verde e impulsionado pela inovação, suas empresas estatais (SOEs, na sigla em inglês) continuarão a implantar mais recursos em áreas como conservação de energia, redução de emissões e crescimento de baixo carbono para promover o desenvolvimento verde do país, segundo o principal regulador de ativos estatais do país.
O governo pediu às empresas estatais administradas centralmente que continuem cumprindo suas responsabilidades na promoção da conservação de energia, bem como na proteção ecológica e ambiental.
As práticas das estatais centrais nessas áreas foram supervisionadas de maneira dinâmica e categorizada com base em sua indústria, consumo de energia, nível de emissão dos principais poluentes e impacto no meio ambiente ecológico, de acordo com a Comissão Estatal de Supervisão e Administração de Ativos (SASAC, na sigla em inglês) do Conselho de Estado.
Por exemplo, a China Petrochemical Corp, a maior refinaria do mundo em volume, informou que aumentará ainda mais sua capacidade de fabricação de hidrogênio verde e expandirá sua rede de reabastecimento de hidrogênio em todo o país, de modo a se tornar a maior empresa de hidrogênio da China.
A empresa planeja aproveitar sua rede nacional de reabastecimento de gás e construir ativamente sua rede de reabastecimento de hidrogênio na China. Também visa uma capacidade de reabastecimento de hidrogênio de 120.000 toneladas métricas por ano até 2025.
Construído pela China National Machinery Industry Corp, com sede em Beijing, seu projeto de energia fotovoltaica Heyuan é capaz de reduzir o dióxido de carbono do gás de efeito estufa, ou emissões de CO2, em 80.000 toneladas anualmente na província de Guangdong.
Os ônibus movidos a hidrogênio, produzidos pela Dongfang Electric Corp, fabricante de sistemas de energia e equipamentos eletromecânicos com sede na província de Chengdu, Sichuan, percorreram mais de 21 milhões de quilômetros em muitas cidades chinesas, reduzindo 16,8 quilos de emissões de CO2, o equivalente ao plantio de 935.000 árvores.
O desenvolvimento integrado do setor de energia será a direção principal e o caminho crucial para a transição verde e de baixo carbono da China, observou Song Hailiang, membro do 14º Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh).
Song, também presidente do conselho da estatal China Energy Engineering Group Co Ltd, destacou que a transformação em torno das três principais formas econômicas - verde e de baixo carbono, tecnologia digital e compartilhamento e economia de integração - tornou-se uma tendência dos tempos.
A capacidade instalada de energia renovável da China excedeu a das usinas a carvão pela primeira vez na história no ano passado, respondendo por 47,3% da capacidade total do país asiático. A geração total de energia da China em 2022 ultrapassou 2,7 trilhões de kWh, igual ao consumo total de eletricidade dos 27 países da União Europeia em 2021, observou ele.
A China atualmente está promovendo o crescimento verde e de baixo carbono por meio da integração entre indústrias, integração dentro de cadeias industriais, desenvolvimento integrado de recursos e cooperação regional e internacional, acrescentou.
