"Acreditamos que a humanidade é sábia e capaz o suficiente de superar várias fobias e encontrar uma forma de se relacionar por meio do diálogo em vez do confronto e da inclusão em vez da exclusão. Juntos, podemos construir um novo tipo de relações internacionais, baseadas no respeito mútuo, imparcialidade, justiça e cooperação mutuamente benéfica. A China está pronta para fazer esforços incessantes com todos os outros países para esse fim", acrescentou Geng.
"Para acabar com as guerras, é preciso eliminar o distanciamento, o preconceito e o ódio e semear no coração das pessoas as sementes da paz, da solidariedade e da amizade. Lamentavelmente, no entanto, há uma infinidade de fobias contra determinados países, religiões e raças no mundo de hoje", prosseguiu.
Essas fobias tornam muitas vezes a premissa lógica e o pretexto político com o qual certos países criam inimigos imaginários, inventam teorias de ameaças, buscam contenção e supressão e alimentam a divisão e o confronto. Impulsionadas por tais fobias, que são equivocadas, as diferenças são artificialmente ampliadas, as divergências são exaltadas e as tensões são reforçadas e perpetuadas. Como resultado, o mundo é arrastado para um pântano de conflitos e disputas, disse Geng.
No que concerne à Ucrânia, Geng pediu à comunidade internacional para promover negociações de paz.
A crise vem se arrastando há mais de um ano. As perspectivas de um conflito prolongado e em expansão são profundamente preocupantes. Desde o primeiro dia, a China tem enfatizado que o diálogo e a negociação são a única maneira viável de resolver a crise, disse.
A comunidade internacional deve permanecer no caminho certo para promover as negociações de paz e apoiar a Rússia e a Ucrânia na retomada do diálogo sem qualquer pré-condição o mais rápido possível, de modo a alcançar a desescalada e ajudar as partes a abrir rapidamente as portas para um acordo político e, em conjunto, manter a paz na Europa, disse ele.
Há não muito tempo, a China emitiu um documento sobre a sua posição na solução política da crise na Ucrânia, que contém 12 proposições. Com base nisso, a China está pronta para continuar desempenhando um papel construtivo na pressão por uma solução política para a crise na Ucrânia, disse ele.