He Yin, Diário do Povo
Estação Hidrelétrica na Zâmbia, construída por uma empresa chinesa. Foto: PowerChina
Este ano assinala-se o 60º aniversário do envio de equipes médicas chinesas de ajuda externa. Nos últimos 60 anos, a China enviou 30.000 médicos para 76 países e regiões em todo o mundo, possibilitando o tratamento de 290 milhões de pacientes. As equipes médicas chinesas a atuar no exterior beneficiaram as populações locais, constituindo um retrato da amizade que une a China a um vasto leque de países em desenvolvimento.
Em março de 2013, o presidente Xi Jinping destacou em seu discurso no Nyerere International Conference Centre, na Tanzânia: "Para fortalecer a amizade China-África, usamos a palavra 'proximidade'". As pessoas nos países em desenvolvimento têm um senso natural de proximidade. Tratar os países em desenvolvimento com sinceridade, cortesia e amizade sincera sempre foram as características e tradições da diplomacia da Nova China. Em seus intercâmbios e cooperação com os países em desenvolvimento, a China insiste em interagir afetuosamente com as pessoas, aumentar a compreensão mútua, construir uma base social para empreendimentos amigáveis e estabelecer uma base emocional mais forte para a cooperação mutuamente benéfica.
Desde a construção do “Cinturão e Rota”, à realização da Conferência sobre o Diálogo das Civilizações Asiáticas, e a Reunião de Alto Nível para o Diálogo entre o PCCh e Partidos Políticos do Mundo, desde a promoção do fortalecimento da cooperação em humanidades em mecanismos como a Organização de Cooperação de Shanghai, à coordenação de esforços no âmbito do BRICS. A China tem reforçado suas ligações com a África e à América Latina na cultura, educação, ciência e tecnologia, saúde, comunicação social, think tanks e juventude. O aprendizado com as outras civilizações ajuda na compreensão cultural e na afinidade entre as pessoas, possibilitando consensos mais amplos para a construção de uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade. A comunidade internacional acredita que a China construiu ativamente uma plataforma para o diálogo interpessoal e cultural e deu contributos importantes para aumentar a compreensão mútua, a solidariedade e a confiança mútua entre diferentes civilizações.
Empresário iraquiano interage com um stand chinês numa feira em Taizhou, na província de Zhejiang. Foto: Zhang Yongtao, Diário do Povo Online
Em Moçambique, por exemplo, os agricultores locais que plantaram arroz híbrido chinês obtiveram uma colheita abundante; em Vanuatu, a China ajudou na expansão da Escola Malapo; no México, as empresas chinesas respeitam a cultura local e financiam ativamente projetos de uso público, como centros recreativos e lares de idosos.
A relação entre os países reside na amizade entre as pessoas, e a chave para a amizade entre as pessoas reside na comunicação entre os jovens. A China promove ativamente intercâmbios com jovens em países em desenvolvimento e constrói um amplo palco para que os jovens se desenvolvam e aprendam uns com os outros. Do fornecimento de bolsas de estudos do governo chinês ao fortalecimento da cooperação em educação vocacional, da realização de fóruns de liderança juvenil à organização de acampamentos de intercâmbio juvenil e ao envio de jovens voluntários a países em desenvolvimento, cada vez mais jovens de países em desenvolvimento estudam a língua e a cultura chinesas, vêm à China estudar ou trabalhar em empresas chinesas e se tornam enviados da juventude para a causa da amizade entre a China e seus países de origem.
Um provérbio latino-americano diz: "Um verdadeiro amigo pode tocar seu coração no outro lado do mundo"; um provérbio persa diz: "Há uma estrada entre os corações das pessoas"; os indonésios costumam dizer: "Dinheiro é fácil de conseguir, mas amigos são difíceis de encontrar". A China sempre será um parceiro sincero dos países em desenvolvimento, e trabalhará junto deles para alcançar uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade.