O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, reiterou na segunda-feira que a questão de Taiwan é um assunto interno da China, instando os países do G7 a defender inequivocamente o princípio de Uma Só China.
Wang fez as observações em uma coletiva de imprensa regular.
Wang enfatizou que há apenas uma China no mundo, Taiwan é uma parte inalienável do território da China e o governo da República Popular da China é o único governo legal que representa toda a China. Estes são o significado central do princípio de Uma Só China e a chave para a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan.
"Os países relevantes devem reconhecer que a questão de Taiwan é um assunto interno da China que não tolera interferências externas", observou Wang.
Ele disse que, embora a parte continental e Taiwan não tenham ainda se reunificado, eles pertencem a uma e mesma China. Taiwan faz parte do território da China. A soberania e a integridade territorial da China nunca foram divididas. Este é o verdadeiro status quo no Estreito de Taiwan.
Observando que o retorno de Taiwan à China é um componente importante da ordem internacional pós-guerra, Wang disse que manter o princípio de Uma Só China é defender a ordem internacional pós-guerra.
"Como os fatos provaram repetidamente, uma agenda separatista avançou a todo custo por elementos da 'independência de Taiwan' em Taiwan com o apoio e a conivência de atores estrangeiros -- isto é o que está mudando o status quo no Estreito de Taiwan e a causa raiz das tensões entre os dois lados do Estreito", disse o porta-voz.
Wang disse que, para manter uma situação estável através do Estreito e salvaguardar a paz e a tranquilidade na região, é preciso defender inequivocamente o princípio de Uma Só China e opor-se às atividades separatistas da "independência de Taiwan".
"Aqueles que dizem que sua política de Uma Só China não mudou, mas dão apaniguam os separatistas da 'independência de Taiwan', apoiam-nos aberta e dissimuladamente e até mesmo enquadram a oposição a tal separatismo como 'mudar o status quo' - eles não estão aderindo, mas se afastando da política de Uma Só China e não defendendo, mas colocando em perigo a paz e a estabilidade entre os dois lados do Estreito. Seus movimentos são irresponsáveis", acrescentou Wang.