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Modernização não é privilégio reservado a alguns, diz chanceler chinês

Fonte: Xinhua    23.04.2023 08h33

Aqueles que realizaram a modernização não devem derrubar a ponte ou bloquear o caminho de outros países para ela e não devem reprimir, conter ou parar outros países que escolhem um caminho diferente para a modernização, disse o conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, nesta sexta-feira.

Qin fez as observações ao discursar na cerimônia de abertura do Fórum Lanting sobre a Modernização Chinesa e o Mundo.

A China defenderá o direito ao desenvolvimento de todos os países com maior determinação, garantiu Qin, acrescentando que a modernização é um direito inalienável de todos os países, em vez de um privilégio reservado a poucos.

Ele ressaltou que a China não tem intenção de se envolver em uma competição de grandes potências. "O que estamos defendendo firmemente é nossos próprios interesses de desenvolvimento e o direito do povo chinês de buscar uma vida melhor", salientou.

Qin destacou que a China respeita o caminho de modernização escolhido pelos povos de outros países e se opõe às tentativas de criar confronto ideológico e uma nova Guerra Fria, à interferência nos assuntos internos dos outros e à imposição da vontade de alguém sobre os outros.

A China está comprometida com a direção certa da globalização, se opõe às tentativas de construir muros e barreiras e pressionar pela dissociação e corte das cadeias de suprimento e se opõe a sanções unilaterais e pressão máxima, explicou Qin.

A China está fazendo o máximo para garantir o funcionamento estável e regular das cadeias industriais e de suprimento, para que a globalização econômica e a modernização de todos os países possam avançar em conjunto e se complementar, completou ele.

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