A China é o maior produtor e consumidor mundial de fruta, consumindo cerca de 70% das melancias e quase metade das maçãs do mundo, além de ser o maior mercado de consumo de kiwis.
Com a implementação do "Acordo de Parceria Econômica Abrangente Regional" (RCEP) e a introdução de políticas como tarifas baixas e inspeção e quarentena rápidas, cada vez mais frutas importadas têm dado entrada no mercado chinês, satisfazendo as necessidades dos consumidores do país.
"Temos nossas próprias fazendas em áreas de produção de frutas na Austrália. Os fruticultores locais cultivam as frutas de acordo com os requisitos, embalam-nas na fábrica e as enviam diretamente para a China por via aérea". Ma Tao, proprietário de um centro de importação de fruta de Beijing, explica que "primeira parada" para entrar no mercado chinês é também o elo e a ponte que conecta o local de produção e revendedores, como supermercados, comércio eletrônico e comunidades de compra em grupo.
Às 00h30, as luzes do Centro de Vendas e Exibição de Frutas Importadas de Xinfadi irradiam toda a região de Beijing-Tianjin-Hebei, e o maior mercado atacadista de frutas do norte do país gradualmente "acorda".
De acordo com o anúncio sobre os requisitos de quarentena de plantas, emitido pela Administração Geral das Alfândegas, um total de 16 tipos de frutas frescas de 13 países assinaram os requisitos de quarentena para exportações para a China no ano passado. Impulsionadas pelo crescente acesso a frutas importadas, as importações de fruta da China continuaram demonstrando uma tendência ascendente em 2022, atingindo um total de US$ 14,6 bilhões (aproximadamente RMB 99,213 bilhões), um aumento de 8% em relação ao ano anterior. Entre elas, a quantidade total de frutas importadas foi de 7,33 milhões de toneladas - um aumento de 4% em relação ao ano anterior. Em comparação com o valor inferior a 3,45 milhões de toneladas em 2012, o volume de importações dobrou em dez anos.
Entre as frutas importadas, o durião é particularmente popular entre os consumidores chineses. Em 2022, o valor de importação de duriões ocupou o primeiro lugar entre as frutas importadas da China, atingindo 4,03 bilhões de dólares americanos. O volume de importações atingiu as 825.000 toneladas, quase triplicando em relação a 2014. De acordo com dados alfandegários, de 2015 a 2022, a taxa composta de crescimento das importações de durião fresco da China atingiu os 17%.
Relembrando a situação de há dez anos, um residente de Shenzhen de sobrenome Zhang, afirma: “Naquela época, quando se falava em fruta importada, dava a impressão de que era caro... o preço geralmente era alto, fosse o sabor gostoso ou não. Não se prestava muita atenção, e poucas pessoas compravam".
Os consumidores têm uma visão mais intuitiva, abrangente e objetiva das frutas importadas, o que é um verdadeiro reflexo da crescente abertura do mercado chinês.
Em 1º de janeiro de 2022, o RCEP entraou em vigor. A região abrangida pelo RCEP é uma importante área de produção agrícola no mundo, reunindo as principais áreas de produção mundial de arroz, óleo de palma, borracha e produtos aquáticos. Por mais de um ano, o comércio de produtos agrícolas entre a China e os países membros do RCEP tem aumentado.
