Começou na última quarta-feira a construção de uma escola primária doada pela empresa chinesa Sinohydro na zona rural de Xangongo, província angolana do Cunene.
A escola, batizada de "Eko" em homenagem à comunidade, deve ser concluída até o final deste ano. Contará com 12 salas de aula e poderá acomodar 840 alunos.
Durante uma cerimônia para marcar a cerimônia de formatura da construção, o ministro da Energia e Águas de Angola, João Borges, agradeceu a iniciativa socialmente responsável da empresa chinesa. Ele enfatizou a importância do projeto na melhoria das condições de vida da população local e na promoção da inclusão educacional.
"No próximo ano, esta escola estará em pleno funcionamento, com todas as condições necessárias garantidas", disse.
O bispo da diocese de Ondjiva, Pio Hipunyati, observou que a área circundante tem apenas seis escolas primárias e nenhuma secundária. Embora todos os alunos concluam o ensino primário, eles não têm oportunidades de continuar seus estudos, mas a nova escola Eko, quando concluída, pode atender às necessidades do ensino médio.
"Essa é uma comunidade rural que precisa de toda a atenção. Não dá para imaginar a importância que essa escola tem para essa comunidade", disse. "Estamos diante de um projeto extremamente importante para a nossa comunidade. Somos gratos, acima de tudo, à Sinohydro e ao Ministério de Energia e Águas por nos permitirem alcançar essa conquista".
Em entrevista à Xinhua, Gerdina Didalelwa, governadora da província do Cunene, sublinhou a importância de continuar a parceria com a China na promoção do desenvolvimento sustentável e na redução da pobreza em Angola.
"É necessário continuar esta parceria e trabalhar com empresas chinesas para o desenvolvimento de Angola, especialmente na província do Cunene", disse.
