O diplomata sênior chinês, Wang Yi, apresentou na sexta-feira uma proposta de três pontos para salvaguardar a segurança e a estabilidade na região Ásia-Pacífico.

Wang, diretor do Escritório da Comissão de Relações Exteriores do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh), disse na reunião dos ministros das Relações Exteriores do Fórum Regional da ASEAN que este ano marca o 30º aniversário da criação do fórum.

Como o mecanismo de segurança com a mais ampla cobertura na região Ásia-Pacífico, o fórum tem realizado persistentemente diálogos e cooperação de segurança e contribuído para a paz e a estabilidade regionais, observou Wang.

Ele disse que, para manter um cenário estratégico seguro e estável na região Ásia-Pacífico, a China está empenhada em fazer proposta.

Primeiro, aderir à abertura e à inclusão e promover a segurança comum. Wang pediu que deve se levar em conta as aspirações e os interesses de todas as partes e que deve-se seguir o caminho da segurança comum por meio de amplas consultas, contribuições conjuntas e benefícios compartilhados.

Wang disse que a região Ásia-Pacífico não precisa de uma corrida armamentista, não pode se envolver em confrontação entre blocos e não está interessada em começar tudo de novo. A região é extremamente contrária à chamada "Versão da NATO na Ásia-Pacífico", sublinhou.

Segundo, salvaguardar as regras regionais e promover a segurança universal. O Tratado de Amizade e Cooperação no Sudeste Asiático (TAC), cujos propósitos e princípios estão em alta conformidade com os da Carta das Nações Unidas, os Cinco Princípios de Coexistência Pacífica e o Espírito de Bandung, constitui a norma que rege as relações entre Estados para os países regionais, disse Wang.

Ele pediu que os países da região implementem com seriedade o TAC e pratiquem o verdadeiro multilateralismo.

Terceiro, aprofundar a cooperação pragmática e alcançar a segurança cooperativa. Wang sugeriu que os países da região aproveitem os projetos de cooperação para injetar nova vitalidade nas medidas de construção de confiança e na diplomacia preventiva em vários campos. Ele pediu cooperação em áreas menos sensíveis e esforços para promover interesses comuns em segurança, a fim de reforçar a confiança mútua na segurança.