O novo edifício do Museu de Sanxingdui, na província de Sichuan, no sudoeste da China, começou a operar na quinta-feira, com quase 600 relíquias desenterradas das renomadas ruínas de Sanxingdui exibidas pela primeira vez ao público.
Localizada ao lado do antigo prédio do museu, a nova unidade tem uma área total de 54,4 mil metros quadrados, cinco vezes mais que a antiga.
Um total de mais de 1.500 peças ou conjuntos de relíquias de cerâmica, bronze, jade e ouro, estão expostos no novo edifício, cuja área de exposição é de 22.000 metros quadrados. Em destaque estão uma árvore sagrada de bronze de quase 4 metros de altura, máscaras douradas e estatuetas de bronze - todas com cerca de 3.000 anos. Mais de 300 relíquias foram recentemente escavadas dos poços de sacrifício nº 3 a nº 8.
A utilização de tecnologias e um layout expositivo bem projetado garantem uma experiência cativante e imersiva para os frequentadores do museu.
Todos os artefatos do antigo prédio do museu foram realocados para as novas instalações. A sala de conservação e restauração de relíquias culturais permanecerá em seu local original, adjacente aos prédios do museu.
Descobertas no final da década de 1920, as ruínas de Sanxingdui ganharam a reputação de serem uma das maiores descobertas arqueológicas do Século XX.
Localizadas na cidade de Guanghan, acredita-se que as ruínas, que abrangem uma área de 12 quilômetros quadrados, sejam remanescentes do antigo Reino de Shu, que teve seu apogeu há cerca de 3.000 anos.