As equipes de resgate correm contra o tempo para localizar sobreviventes no domingo (10), cerca de 40 horas depois que um terremoto mortal de magnitude 6,8 causou estragos na região central do Marrocos.
O forte tremor, que atingiu a antiga cidade de Marrakesh na noite de sexta-feira, matou mais de 2.000 pessoas.
As equipes de resgate tiveram dificuldades para chegar às áreas mais afetadas na região das Montanhas Atlas, pois as estradas que levam até lá estavam bloqueadas por pedras caídas.
Al-Haouz, Amizmiz e Asni estão entre os locais ao redor das montanhas do Alto Atlas que sofrem com a destruição causada pelo tremor.
Em Amizmiz, o hospital local não está sendo usado para tratar os sobreviventes em razão do temor de novos abalos. Foram erguidas tendas para o atendimento aos feridos, segundo o G1.
Há congestionamento de veículos para acessar a cidade. Muitas estradas foram afetadas.
Chegar até as aldeias remotas e retirar as pessoas dos escombros é a “prioridade absoluta”, disse Caroline Holt, da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
Ela também acrescentou que os desafios enfrentados pelas equipes de resgate são enormes. "É necessário ter equipamento pesado para limpar as rotas para as comunidades mais afetadas no Alto Atlas".