Pelo menos 471 palestinos foram mortos em uma explosão no Hospital Batista Al-Ahli Arabi, na Faixa de Gaza, na noite de terça-feira, disse o Ministério da Saúde de Gaza na quarta-feira.
O ministério disse em um comunicado que 471 palestinos foram mortos, e mais de 314 outros ficaram feridos, incluindo 28 em estado crítico.
Ashraf al-Qedra, porta-voz da pasta, também informou que 1.300 pessoas estão desaparecidas sob os destroços, incluindo 600 crianças.
Al-Qedra acredita que pode haver sobreviventes entre as pessoas presas sob os destroços, mas os ataques aéreos em andamento e os recursos limitados de resgate representam desafios substanciais para os esforços de resgate.
Após o ataque mortal ao hospital, o número de palestinos mortos desde que Israel lançou ataques aéreos de retaliação em Gaza subiu para 3.478, com o número de feridos chegando a 12.065, e 70% das vítimas eram "crianças, mulheres e idosos", de acordo com o ministério.
O ministério disse que Israel realizou o ataque aéreo ao hospital, enquanto os militares israelenses disseram que a organização Jihad Islâmica é responsável pelo "tiroteio fracassado" que teve como alvo Israel.
Em 7 de outubro, o Movimento de Resistência Islâmica Palestina (Hamas) lançou um ataque surpresa, disparando milhares de foguetes contra alvos militares israelenses e cidades adjacentes à Faixa de Gaza, o que provocou extensos ataques aéreos israelenses em Gaza.
Cerca de 1.300 pessoas em Israel foram mortas nos ataques lançados pelo Hamas.