Um fórum sobre aprendizagem mútua de civilizações entre a China e os países de língua portuguesa foi realizado nesta sexta-feira na Região Administrativa Especial de Macau para explorar um mecanismo de intercâmbio cultural e aprendizagem mútua de civilizações entre a China e os países lusófonos.
Gao Xiang, presidente da Academia Chinesa de Ciências Sociais e da Academia Chinesa de História, disse que o fórum pode ajudar a alavancar o papel de Macau como ponte e plataforma para intercâmbios culturais e aprendizagem mútua entre a China e os países lusófonos, prometendo trabalhar com instituições acadêmicas e grupos de reflexão relevantes do mundo lusófono para implementar ativamente a Iniciativa de Civilização Global e fazer as devidas contribuições para consolidar e aprofundar a amizade tradicional entre os dois lados.
Liu Xianfa, comissário do Ministério das Relações Exteriores da China na Região Administrativa Especial de Macau, enfatizou os esforços para explorar as semelhanças culturais entre a China e os países lusófonos, mobilizar várias forças para formar uma ampla sinergia e apoiar e auxiliar ativamente o governo da Região Administrativa Especial de Macau e vários setores da sociedade na expansão dos intercâmbios e da cooperação estrangeiros.
Yan Zhichan, vice-diretora do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM, disse que o fórum, realizado por ocasião do 10º aniversário da Iniciativa Cinturão e Rota, é de grande importância para alavancar conjuntamente o papel de Macau como uma plataforma para promover intercâmbios culturais e aprendizagem mútua entre a China e os países lusófonos, e promover a comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade.
Joseph Hun-wei Lee, presidente da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST), onde o fórum foi realizado, espera apresentar e divulgar as práticas e os valores de Macau na construção de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade por meio do fórum.
Cerca de 20 acadêmicos de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste, bem como da parte continental da China e da Região Administrativa Especial de Macau, discutiram temas como a Iniciativa Cinturão e Rota entre a China e os países lusófonos, a modernização entre o Brasil e a China, o intercâmbio cultural entre a China e Angola e a cooperação entre a China e Cabo Verde.
O fórum foi copatrocinado pela Academia Chinesa de História, gabinete do comissário, gabinete de ligação, Fundação Macau e MUST.