A economia brasileira criou 1,78 milhão de novos empregos formais nos primeiros dez meses deste ano, informou na terça-feira o Ministério do Trabalho e Emprego, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
A cifra representa uma queda de 23,7% em comparação com o mesmo período de 2022, quando foram criados 2,34 milhões de empregos com "carteira assinada".
No final de outubro, segundo dados oficiais, o Brasil tinha um saldo de 44,23 milhões de empregos formais.
No mês passado, foram criadas 190.400 vagas, o que representa um aumento de 18,8% em comparação com outubro do ano passado, quando foram criados 160.291 postos de trabalho, saldo da diferença entre 1,84 milhão de contratados e 1,75 milhão de demitidos.
As cifras da Caged para outubro de 2023 mostram que foram gerados postos de trabalho formais nos setores de serviços, indústria, comércio e construção civil, com leve queda na agricultura. Houve saldo positivo na criação de empregos em todas as regiões do país.
O governo informou também que o salário médio foi de 2.020,33 reais (US$ 416,7) em outubro deste ano.
Dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que a taxa de desemprego no Brasil foi de 7,7% no trimestre móvel finalizado em setembro.
Trata-se do nível mais baixo registrado desde o trimestre finalizado em fevereiro de 2015.