O Ministério da Defesa da China pediu na quinta-feira (30) que todos os países, especialmente as grandes potências, adotem uma atitude "prudente e responsável" em relação ao uso militar da inteligência artificial (IA).
O coronel sênior Wu Qian, porta-voz do ministério, fez as observações em uma coletiva de imprensa, ao elaborar sobre a posição da China no uso da IA para fins militares.
Nos últimos anos, a China participou ativamente da governança global da IA, ao enviar documentos de posição às Nações Unidas sobre a regulação da aplicação militar da IA e o fortalecimento de sua governança moral, disse Wu.
A autoridade ressaltou que a China atribui especial atenção aos riscos de segurança colocados pelas aplicações militares da IA, apelando a todos os países, particularmente às grandes potências, para que adotem uma atitude prudente e responsável em relação à pesquisa, desenvolvimento e aplicação de tecnologias de IA no campo militar.
"A China se opõe a usar vantagens da IA para minar a soberania de outros países", disse.
Seguindo uma abordagem orientada para o ser humano e o princípio de desenvolver IA para o bem, a China está disponível para fortalecer os intercâmbios e a cooperação com diferentes partes para estabelecer consensos sobre a regulação do uso militar da IA, evitar o "uso indevido, abusivo e malicioso" de sistemas de armas e garantir o controle humano absoluto sobre esses sistemas de armas, disse o porta-voz.