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Especialistas discutem governança global de direitos humanos em simpósio internacional em Beijing

Fonte: Xinhua    06.12.2023 09h37

Um simpósio internacional marcando o 75º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos foi realizado em Beijing na terça-feira.

O simpósio foi organizado pela Fundação Chinesa para o Desenvolvimento dos Direitos Humanos e recebeu especialistas, autoridades e diplomatas de países como Rússia, Cuba e Arábia Saudita.

Ao discursar na cerimônia de abertura, Hisham bin Abdulrahman Al-Sheikh, vice-presidente da comissão de direitos humanos da Arábia Saudita, elogiou a declaração como um dos documentos internacionais mais importantes para a proteção da dignidade humana e da igualdade de direitos já aprovados pela Assembleia Geral das Nações Unidas.

A declaração representa as aspirações e objetivos comuns de toda a humanidade e tem uma tremenda vitalidade, ampla influência e forte apelo, disse Liu Huawen, diretor executivo do centro de pesquisa de direitos humanos da Academia Chinesa de Ciências Sociais.

Foram realizadas três sessões paralelas, com os participantes trocando opiniões sobre três tópicos: desafios e caminhos para a promoção e proteção dos direitos econômicos, sociais e culturais; conceitos e práticas relacionados ao caminho do desenvolvimento dos direitos humanos; e diálogo, cooperação e governança global dos direitos humanos.

A visão de construir uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade defende um equilíbrio entre os direitos individuais, os direitos coletivos e os direitos de toda a humanidade, e defende que os direitos humanos devem ser igualmente desfrutados pelas pessoas em todo o mundo por meio do intercâmbio e do aprendizado mútuo, disse Chang Jian, diretor do centro de pesquisa de direitos humanos da Universidade de Nankai.

Esse tipo de governança cooperativa de direitos humanos é mais capaz de resistir aos desafios e facilitar o desenvolvimento dos direitos humanos globais, disse Chang.

A filosofia de direitos humanos da China e sua prática podem ser uma boa referência para outros países, disse Syldie Manirerekana, assistente do ministro de relações exteriores e cooperação para o desenvolvimento do Burundi. Ele pediu o estabelecimento de uma plataforma de governança de direitos humanos mais justa e equitativa para o desenvolvimento sólido da causa global dos direitos humanos.

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