Um laboratório de pesquisa conjunto sino-russo sobre a conservação de tigre siberiano foi estabelecido na última quinta-feira na Universidade Nordeste de Silvicultura, na Província de Heilongjiang, nordeste da China.
O laboratório, com mais de 20 especialistas de ambos os lados, é co-desenvolvido pelo Centro de Pesquisa Felina da Administração Nacional Florestal e de Pastagens da China e pelo Instituto de Ecologia e Evolução A.N.Severtsov da Academia Russa de Ciências.
O laboratório abrange áreas de pesquisa como ecologia e gestão da vida selvagem, alimentação e procriação de tigres siberianos e genética da vida selvagem.
Os tigres siberianos, também conhecidos como tigres de Amur, residem principalmente no Extremo Oriente da Rússia e no nordeste da China. Sendo uma das espécies mais ameaçadas do mundo, acreditava-se que pouco mais de 10 tigres siberianos selvagens viviam na China ao final do século XX.
Como os tigres se deslocam frequentemente entre a China e a Rússia, a cooperação entre os dois lados é de vital importância, disse Liu Ming, investigador associado da Sociedade Internacional de Ciências Zoológicas.
Em 2010, os dois países assinaram um acordo de cooperação para proteger os tigres siberianos e os leopardos de Amur, que também são um dos felinos mais ameaçados do mundo.
O laboratório formará uma equipe internacional de pesquisa científica envolvida na conservação de animais ameaçados, aprofundará ainda mais os intercâmbios teóricos e técnicos sobre a proteção do tigre siberiano e fortalecerá o compartilhamento de dados, disse Jiang Guangshun, diretor do comitê de especialistas do laboratório.