O presidente chinês, Xi Jinping, delineou a posição de princípio da China sobre o conflito palestino-israelense e a crise na Ucrânia ao se reunir com a imprensa junto com seu colega francês, Emmanuel Macron, na segunda-feira.
A tragédia prolongada do conflito palestino-israelense é um teste para a consciência humana, e a comunidade internacional tem de agir, disse Xi.
A China pede a todas as partes que trabalhem por um cessar-fogo imediato, abrangente e sustentável em Gaza, disse ele, acrescentando que a China apoia a adesão plena da Palestina às Nações Unidas e apoia a restauração dos direitos nacionais legítimos da Palestina e o reinício da solução de dois Estados, de modo a alcançar uma paz duradoura no Oriente Médio.
Xi enfatizou que a China já declarou sua posição sobre a crise na Ucrânia em muitas ocasiões.
A China não iniciou a crise da Ucrânia, nem é parte ou participante dela, disse Xi, observando que, em vez de ser um espectador, a China tem desempenhado um papel importante para a paz.
O representante especial do governo chinês para assuntos eurasiáticos está em sua terceira rodada de diplomacia de vaivém, acrescentou.
Ao mesmo tempo, a China se opõe às tentativas de usar a crise na Ucrânia para difamar um terceiro país ou torná-lo bode expiatório, ou para instigar uma "nova Guerra Fria", disse ele.
Observando que a história tem provado repetidamente que, no final das contas, os conflitos só podem ser resolvidos por meio de negociações, Xi disse que a China pede a todas as partes que retomem o engajamento e o diálogo para construir a confiança mútua.
A China apoia a realização, em um momento adequado, de uma conferência internacional de paz que seja reconhecida tanto pela Rússia quanto pela Ucrânia e que garanta a participação igualitária de todas as partes e discussões justas sobre todos os planos de paz, disse Xi.
A China apoia uma arquitetura de segurança equilibrada, eficaz e sustentável na Europa, disse ele.