Um soldado da Força Aérea Brasileira (FAB) transporta doações recebidas para serem entregues às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Brasília, em Brasília, Brasil, em 8 de maio de 2024. Pelo menos 100 pessoas perderam a vida e quase 100 mil casas foram destruídas ou significativamente danificadas devido às intensas chuvas e inundações registradas há mais de uma semana no estado do Rio Grande do Sul, região sul do Brasil, segundo o balanço divulgado na quarta-feira pelas autoridades locais. (Foto: Lúcio Távora/Xinhua)
Pelo menos 100 pessoas perderam a vida e quase 100 mil casas foram destruídas ou significativamente danificadas devido às intensas chuvas e inundações registradas há mais de uma semana no estado do Rio Grande do Sul, região sul do Brasil, segundo o balanço divulgado na quarta-feira (8), pelas autoridades locais.
A Confederação Nacional dos Municípios detalhou que as enchentes e a inundação dos rios no Rio Grande do Sul afetaram cerca de 1,45 milhão de pessoas e cerca de 200 mil tiveram que deixar suas casas.
A entidade que reúne municípios brasileiros indicou com base em dados da Defesa Civil que cerca de 99,8 mil residências de diversas tipologias, entre prédios e condomínios, sofreram danos, totais ou parciais, desde o início da pior tragédia meteorológica da cidade, em 29 de abril.
A Defesa Civil indicou que 414 dos 497 municípios locais são afetados e estão em situação de emergência no Rio Grande do Sul, estado agrícola e pecuário que faz fronteira com Argentina e Uruguai.
A Confederação Nacional de Municípios estima as perdas econômicas devido à emergência em 4,6 bilhões de reais (cerca de 904 milhões de dólares), quando se consideram habitação e infraestruturas públicas, bem como agricultura, pecuária, indústria, comércio e serviços.
Em apenas uma semana, no Rio Grande do Sul choveu o que era esperado há cinco meses e isso provocou a inédita inundação dos rios da cidade brasileira.