Lai Ching-te assumiu uma postura mais radical, buscando a “independência de Taiwan” em seu discurso, ao assumir o papel de novo líder da região de Taiwan, disse terça-feira um porta-voz da parte continental da China.
Repleto de hostilidade, provocações, mentiras e falácias, o discurso de Lai na segunda-feira é uma confissão de "independência de Taiwan", disse Chen Binhua, porta-voz do Gabinete de Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado, em resposta a um questionamento da mídia sobre o discurso de Lai.
O discurso demonstrou plenamente que Lai é “um traidor da opinião pública dominante na ilha e um perturbador da paz e da estabilidade através do Estreito de Taiwan”, disse Chen.
É claro que, desde o início do seu mandato, Lai não pode deixar de expor a sua verdadeira face como defensor da “independência de Taiwan”, com uma atitude extremamente arrogante e opiniões mais radicais, afirmou.
Lai não só não conseguiu abordar a questão fundamental da natureza das relações através do Estreito, como também tentou mudar essa mesma natureza, o que representa um sério desafio ao princípio de Uma Só China, argumentou.
Chen frisou o fato de Taiwan ser uma parte inalienável da China e que o seu futuro só poderá ser determinado por mais de 1,4 bilhão de chineses, incluindo compatriotas em Taiwan.
No seu discurso, Lai recorreu a forças externas para apoiar a sua agenda de independência. No entanto, não importa o quanto bajule essas mesmas forças externas e procure o seu apoio, ele será sempre um “peão”, observou Chen, acrescentando que o “peão” se tornará inevitavelmente uma peça descartada, pois a “independência de Taiwan” é um beco sem saída e as tentativas de procurar a independência com recurso a forças externas sairão pela culatra.
"Os compatriotas de ambos os lados do Estreito são chineses e pertencem à nação chinesa. Ninguém deseja mais do que nós alcançar a reunificação nacional através de meios pacíficos", disse Chen.
"No entanto, em resposta ao conluio das autoridades do Partido Democrático Progressista (DPP) com forças externas para provocar e procurar a independência, devemos neutralizá-las e puni-las", acrescentou.
As tentativas de Lai de incitar sentimentos “anti-China” e buscar a “independência” pela força apenas empurrarão Taiwan para uma situação perigosa de conflito militar, disse Chen.
Em seu discurso, Lai abordou superficialmente o “diálogo” e as “trocas”, induzindo as pessoas a acreditarem em boas intenções e sinceridade para melhorar as relações através do Estreito, observou Chen.
"No entanto, a incapacidade dos residentes e estudantes do continente de viajarem para Taiwan para turismo ou estudo é inteiramente causada pelas autoridades do DPP", afirmou, acrescentando que Lai não demonstrou nenhuma intenção genuína de promover os intercâmbios através do Estreito ou melhorar a economia da ilha.
Não importa o que Lai diga, ou como o diga, isso não poderá alterar o fato de Taiwan fazer parte da China. Nem tampouco poderá alterar o desejo comum dos compatriotas de ambos os lados do Estreito de se tornarem mais próximos e conectados. Não poderá também impedir a tendência irreversível de reunificação da China, disse Chen.