O embaixador brasileiro na China, Marcos Galvão, fez um discurso na terça-feira ao participar de uma atividade comemorativa realizada na Universidade de Pequim para marcar o 50º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e o Brasil. Ele manifestou a esperança de que os dois países fortaleçam os intercâmbios e a compreensão mútua.

Este ano marca o 50º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre a China e o Brasil. Em um discurso intitulado "Brasil-China: 50 anos de parceria e o desafio de nos conhecermos melhor", Galvão relembrou os resultados frutíferos da cooperação entre os dois países em vários campos desde o estabelecimento das relações diplomáticas.

Segundo o embaixador, nos últimos 50 anos, desde o estabelecimento das relações diplomáticas, os dois países forjaram uma profunda amizade, estabeleceram relações bilaterais amigáveis e desenvolveram estreitos intercâmbios econômicos e comerciais. Como os maiores países em desenvolvimento dos hemisférios sul e norte, o Brasil e a China compartilham condições nacionais semelhantes.

Diante do futuro, os dois países precisam fortalecer os intercâmbios e a compreensão mútua nas áreas de pessoal, cultura e acadêmica, para que os povos dos dois países, que estão distantes um do outro, possam aprofundar sua compreensão mútua, promover a comunicação interpessoal e enfrentar conjuntamente os desafios nas áreas de mudança climática e redução da lacuna entre ricos e pobres, enfatizou Galvão.

Em uma entrevista exclusiva à Xinhua, ele disse que o Brasil atribui importância à cooperação de ensino com a China. Os acadêmicos são uma ponte importante para o entendimento mútuo entre os dois países, e espera-se que os acadêmicos de ambos os países criem mais resultados comuns de pesquisa científica.

"A distância não justifica que o Brasil e a China não se conheçam melhor", disse Galvão, esperando que acadêmicos e jovens estudantes de ambos os países assumam a liderança na promoção da aceleração do aprendizado mútuo e da apreciação entre os dois países.

O evento foi realizado pelo Núcleo da Cultura Brasileira da Universidade de Beijing. Fundado em 2004 e inaugurado pelo presidente brasileiro Lula durante sua visita à China, o núcleo tem como objetivo promover a cultura brasileira e aumentar o entendimento mútuo entre a China e o Brasil.