Um helicóptero decola em direção ao CBD Futian, do Centro de Convenções e Exposições do Lago Yanzi em Pingshan, Shenzhen, em 10 de janeiro de 2024. (Foto: Mao Siqian/Agência de Notícias Xinhua)
Enquanto indústria estratégica emergente na concorrência global, a “economia de baixa altitude” está acelerando a sua integração em todas as esferas da vida, mudando profundamente a produção e a vida das pessoas. Segundo estimativas, a escala da economia de baixa altitude da China deverá ultrapassar um trilhão de yuans em 2026.
A economia de baixa altitude é uma forma econômica abrangente que é impulsionada pelas atividades de voo a baixa altitude de aeronaves tripuladas e não tripuladas e irradia o desenvolvimento integrado de campos relacionados.
“O espaço aéreo de baixa altitude com uma altura vertical inferior a 1.000 metros gera um amplo espaço de desenvolvimento” disse Qin Rui, diretor do Centro de Pesquisa de Economia de Baixa Altitude e Transporte de Baixa Altitude da Universidade de Aviação Civil da China, acrescentando que para que a economia de baixa altitude “voe”, depende primeiro da abertura dos recursos do espaço aéreo de baixa altitude.
A aeronave eVTOL (elétrica de decolagem e pouso vertical) de cinco lugares Shengshilong sobrevoou as águas próximas ao porto de cruzeiros de Shekou em Shenzhen, em 27 de fevereiro de 2024. (Foto: Mao Siqian/Agência de Notícias Xinhua)
Nos últimos anos, as operações tradicionais de navegação, como agricultura, silvicultura, proteção de plantas e inspeções energéticas envolvidas na economia de baixa altitude, mantiveram um crescimento constante, e novos formatos de negócios, como passeios aéreos, esportes de aviação e resgate médico, também estão acelerando seu desenvolvimento.
De acordo com os dados, no final de 2023, havia mais de 1,26 milhões de drones na China, um aumento anual de cerca de 32%, existem 690 empresas de aviação geral registradas atualmente em todo o país, 2,5 vezes o número de 2015; Em 2023, a escala da economia de baixa altitude da China ultrapassou 500 bilhões de yuans.
Em janeiro, a aeronave elétrica AG60E desenvolvida de forma independente pela China realizou seu primeiro vôo com sucesso, em fevereiro, a aeronave eVTOL (decolagem e pouso elétrico vertical) de 5 lugares Shengshilong voou de Shenzhen para Zhuhai pela primeira vez.
Ao mesmo tempo, vários locais do país asiático vem aproveitando oportunidades para o desenvolvimento industrial e a criação de novos espaços para o desenvolvimento econômico de baixo nível.
Em Chongqing, desde a pesquisa e desenvolvimento e fabricação de motores de aeronaves e drones completos até serviços operacionais e aplicações de satélite, as empresas de aviação geral estão acelerando o layout de toda a cadeia da indústria, abrangendo logística e distribuição, governança urbana, transporte aéreo, resgate de emergência e outros cenários.
Em Shenzhen, a base de software e hardware econômico de baixa altitude e as instalações de apoio estão sendo melhoradas. As empresas estão implantando ativamente nós de transferência de terminais e locais de decolagem e pouso de drones em nível comunitário e vem aprimorando a rede aérea, a rede de rotas e a rede de serviços.
A economia de baixa altitude da China começou a tomar forma e tem um bom impulso de desenvolvimento, apontaram indicadores da indústria. Sendo uma indústria estratégica emergente, é inevitável enfrentar algumas “dores de crescimento”.
"A economia de baixa altitude provém do voo e o resultado final para o desenvolvimento é seguro" disse Jin Wei, vice-secretário-geral da Aliança de Inovação da Indústria de UAV da China, acrescentando que a qualidade das aeronaves de baixa altitude é crucial e é necessário acelerar a construção de aeronaves de baixo custo, alta confiabilidade, alto desempenho e alta segurança. O sistema de produtos de equipamentos de baixa altitude deve ser ainda mais otimizado e melhorado em aspectos como a formulação de padrões e especificações.
Atualmente, a ligação à produção está se desenvolvendo rapidamente nas indústrias da econômia de baixa altitude, enquanto o apoio, os serviços e outras ligações são relativamente fracos. Os membros da indústria acreditam que é necessário coordenar melhor o desenvolvimento e a segurança, reforçar o apoio político e as garantias de segurança nos aspectos da gestão do espaço aéreo, apoiar a construção de instalações, leis e regulamentos e sistemas padões, e desenvolver a economia de baixa altitude de acordo com as condições locais.
"A economia de baixa altitude tem uma enorme demanda e altos requisitos para talentos em campos emergentes de ponta, como a aviação geral, afirmou Qin Rui, diretor do Centro de Pesquisa de Economia de Baixa Altitude e Transporte de Baixa Altitude do Civil da Universidade de Aviação da China.
O cultivo de talentos compostos e cruzados na área da economia de baixa altitude na China ainda está a sendo explorado. Nesta fase, é necessário reforçar a construção de disciplinas relevantes, promover a formação conjunta e precisa de talentos por universidades, instituições de investigação científica e empresas, e ajudar a economia das baixas altitudes a florescer, destacou ele.
