O grupo de trabalho sobre arquitetura financeira internacional do G20 iniciou nesta segunda-feira sua reunião para debater soluções para um sistema de pagamentos entre países, a dívida externa, a melhoria do acesso dos países do Sul Global aos investimentos mundiais, entre outros temas.
A reunião, que se realiza em Fortaleza (nordeste do Brasil) até 12 de junho, conta com a presença de mais de 200 delegados representando os países membros do grupo, organizações internacionais e bancos multilaterais (MDBs, na sigla em inglês).
O G20, cuja presidência é exercida até novembro pelo Brasil, é formado pelas 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia e a União Africana.
"É hora de finalizarmos ou avançarmos significativamente. O Brasil está confiante de que podemos negociar diferenças nas visões técnicas e expandir o tão necessário entendimento", destacou Antônio Freitas, subsecretário de Finanças Internacionais e Cooperação Econômica do Ministério da Fazenda do Brasil durante a abertura da reunião, que contou com a participação do governador do Ceará, Elmano Freitas.
Freitas ressaltou que após a pandemia da COVID-19, os países do Sul Global têm enfrentado desafios para superar a fome e a pobreza. Segundo ele, as instituições financeiras internacionais, nesse cenário, têm "um papel importante para o desenvolvimento dessas economias e dos compromissos com a transição energética e descarbonização do planeta".
"Temos que pensar em uma economia baseada em uma nova matriz energética, o que nos coloca desafios enormes em termos de pensar em uma economia que seja mais inclusiva para que superemos a fome em todos os locais deste planeta e que possamos fazer isso preservando o meio ambiente. Assim, temos desafios muito grandes para todos os dirigentes das nossas nações", afirmou.
