A China se opõe e condena veementemente a fabricação e a disseminação de desinformação sobre Xinjiang pelos Estados Unidos, pedindo que o país revogue suas sanções ilegais e unilaterais contra empresas chinesas, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, nesta quarta-feira.
Lin fez as observações em uma coletiva de imprensa regular em resposta a um aviso do Departamento de Segurança Interna dos EUA, no qual Washington adicionou três empresas chinesas a uma lista que proíbe as importações dessas empresas com base em suposto "trabalho forçado".
Ele observou que as notáveis conquistas no desenvolvimento de Xinjiang são evidentes, e as políticas do governo central repercutiram profundamente entre a população.
"Citamos repetidamente uma grande quantidade de números e fatos para refutar as narrativas infundadas de 'trabalho forçado' e 'genocídio'", disse Lin, acrescentando que essas narrativas são mentiras inventadas por um pequeno número de indivíduos anti-China para perturbar Xinjiang, difamar a China e impedir o desenvolvimento da China.
Os Estados Unidos insistem na implementação de leis injustas relacionadas a Xinjiang e na inclusão de empresas chinesas em listas de sanções com base em mentiras, o que interfere gravemente nos assuntos internos da China, perturba a ordem normal do mercado e viola grosseiramente as regras do comércio internacional e as normas básicas das relações internacionais, disse Lin.
Trata-se, de fato, de uma tentativa para criar "desemprego forçado" em Xinjiang, usando os direitos humanos como pretexto para infringir os direitos de sobrevivência, emprego e desenvolvimento do povo de Xinjiang, e suas segundas intenções de conter a China são claramente evidentes, acrescentou Lin.
Ele disse que os Estados Unidos estão enfrentando uma série de problemas internos, como discriminação racial, violência com armas e abuso de drogas. Se o país realmente se preocupa com os direitos humanos, deveria tomar medidas para resolver esses problemas crônicos, em vez de interferir nos assuntos de outros países e abusar das sanções, acrescentou Lin.
"Pedimos que os EUA parem imediatamente de difamar a China, revoguem suas sanções unilaterais ilegais contra as empresas chinesas, parem de interferir nos assuntos internos da China e de minar os interesses do país sob o pretexto de direitos humanos", disse o porta-voz.
Lin acrescentou que a China continuará a tomar medidas resolutas para proteger firmemente os direitos e interesses legítimos e legais das empresas chinesas.