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2024 será recorde no comércio bilateral entre Brasil e China, diz presidente do Brasil em exercício Geraldo Alckmin

Fonte: Diário do Povo Online    06.08.2024 10h03

Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, garantiu na segunda-feira (5) que o comércio bilateral com a China deverá bater um novo recorde em 2024 e que o país sul-americano oferece aos investidores chineses oportunidades para programas de neoindustrialização brasileira, mudanças na matriz energética e infraestrutura.

“Há 14 anos a China é o maior e mais importante parceiro comercial do Brasil”, destacou o presidente em exercício durante a sua participação virtual no encerramento da Conferência anual do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), que este ano foi realizado sob o tema “50 anos de relações diplomáticas Brasil-China".

“No ano passado, superamos 157 bilhões de dólares em trocas comerciais, e, este ano, de janeiro até junho, estamos crescendo 7,4%. Então teremos um novo recorde este ano na relação comercial Brasil-China”, acrescentou.

Alckmin também destacou a oportunidade de ampliação do investimento chinês no Brasil para a política industrial desenhada pela administração brasileira.

Alckmin salientou que novas oprtunidades de avanço deverão surgir, citando o programa de neoindustrialização com a descarbonização das fontes de energia e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o plano de infraestrutura mais importante da história do Brasil.

Segundo o vice-presidente, o governo do presidente Lula busca a neoindustrialização por meio desses planos, porque “não há desenvolvimento econômico e social sem as indústrias”.

Por isso, acrescentou, o governo brasileiro quer “uma neo-industrialização e o adensamento das cadeias produtivas” para atrair investimentos.

Alckmin, que está à frente da presidência durante a viagem do presidene Lula da Silva ao Chile, destacou que o seu país oferece “segurança alimentar” à China com os seus produtos através de bons preços, produtos confiáveis, além de exportar petróleo, celulose e minério de ferro.

O Brasil e China compartilham uma identidade de valores como o compromisso com o desenvolvimento, a inclusão e a paz.

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