A China se opõe fortemente à proposta dos EUA de restringir o uso de veículos conectados chineses nos Estados Unidos, bem como seu software e hardware, disse o Ministério do Comércio nesta quarta-feira.
Um porta-voz do ministério fez essas observações em resposta a uma pergunta da mídia, enfatizando que a proposta dos EUA difama os veículos conectados chineses sob o pretexto de segurança nacional.
A proposta é uma das ações dos EUA que visaram os automóveis chineses nos últimos anos, incluindo também aumentos de tarifas, restrições de compras e políticas de subsídios discriminatórias, indicou o porta-voz.
A proposta não tem base factual, viola os princípios da economia de mercado e da concorrência leal, e é um ato típico de protecionismo, disse o porta-voz, acrescentando que ela afetará severamente a cooperação entre a China e os EUA em veículos conectados, interromperá e distorcerá as cadeias industriais e de suprimentos automotivas globais e prejudicará os interesses dos consumidores dos EUA.
É também uma prática não mercadológica que usa o poder do governo para interferir na cooperação econômica e comercial entre empresas, constituindo coerção econômica, disse o porta-voz.
"A China pede aos Estados Unidos que cessem sua prática errada de generalizar a segurança nacional, suspendam imediatamente as restrições relevantes e acabem com a repressão irracional às empresas chinesas", disse o porta-voz.
A China tomará medidas necessárias para proteger resolutamente os direitos e interesses legítimos de suas empresas, acrescentou o porta-voz.