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Desemprego no Brasil cai para 6,6% no trimestre encerrado em agosto, o menor da história para o período

Fonte: Xinhua    29.09.2024 13h35

O desemprego no Brasil caiu para 6,6% no trimestre encerrado em agosto, o equivalente a cerca de 7,3 milhões de pessoas, nível mais baixo da história para o período desde 2012 e a taxa mais baixa desde dezembro de 2014, quando foi também foi de 6,6%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.

Face ao trimestre imediatamente anterior, terminado em maio, registrou-se uma diminuição de 0,5 ponto percentual na taxa de desemprego, que era de 7,1%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 7,8%.

Com esses resultados, o número absoluto de desempregados no Brasil diminuiu 6,5% em relação ao trimestre anterior, atingindo 7,3 milhões de pessoas. Na comparação anual, a queda é de 13,4%.

No trimestre encerrado em agosto, houve também aumento de 1,2% na população ocupada, estimada em 102,5 milhões de pessoas, novo recorde na série histórica iniciada em 2012. Ao longo do ano, o aumento foi de 2,9%, com mais 2,9 milhões de pessoas empregadas.

Com o número de pessoas ocupadas em níveis recordes, acima de 102,5 milhões de brasileiros, o IBGE voltou a registrar números recordes de trabalhadores com e sem carteira assinada.

Entre os empregados com carteira assinada, o número absoluto de profissionais atingiu 38,6 milhões, o maior patamar da série histórica. Em relação ao trimestre anterior, o aumento foi de 0,8%, agregando 317 mil pessoas ao grupo. Em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o aumento foi de 3,8%, equivalente a mais 1,4 milhão de trabalhadores.

Por sua vez, no trimestre encerrado em agosto havia 14,2 milhões de pessoas ocupadas sem carteira assinada, também um número recorde. O aumento no trimestre foi de 4,1%, com um aumento de 565 mil trabalhadores neste grupo. Em comparação com 2023, houve um aumento de 7,9%, ou 1 milhão de pessoas.

A taxa de subutilização, que faz a relação entre os desocupados, quem poderia trabalhar mais e quem não quer trabalhar, com toda a força de trabalho, segue em tendência de baixa. São 18,5 milhões de pessoas subutilizadas no país, o que gera uma taxa de 16% de subutilização.

Por fim, a população desalentada caiu a 3,1 milhões, em seu menor contingente desde o trimestre encerrado em maio de 2016 (3 milhões). Há recuo de 5,9% no trimestre e de 12,4% contra o mesmo período de 2023.

A taxa de informalidade situou-se em 38,8%, equivalente a cerca de 39,8 milhões de pessoas, superior aos 38,6% do trimestre anterior, mas inferior aos 39,1% do mesmo período de 2023.

Finalmente, o salário médio no Brasil no trimestre encerrado em agosto foi de 3.228 reais (US$ 595), estável em comparação com os três meses anteriores e 5,1% a mais que há um ano.

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