“O Brasil e a China têm uma longa história de intercâmbios amistosos e as relações bilaterais são baseadas na cooperação e na confiança”, Henrique da Nóbrega, presidente da Associação de Amizade Brasil-China, disse recentemente ao Diário do Povo.
O Brasil e a China continuam a aprofundar a cooperação econômica e comercial, os intercâmbios interpessoais e culturais, a consolidar a base de amizade da opinião pública entre os dois países e a promover o aprofundamento contínuo da cooperação em vários domínios, avaliou ele.
Henrique disse que o Brasil tem uma rica experiência em agricultura sustentável e biocombustíveis, e a China tem um desempenho notável em capacidades de inovação. Os dois lados podem trabalhar juntos para promover o desenvolvimento em áreas relacionadas.
A cooperação econômica e comercial Brasil-China está se aprofundando diariamente, e os dois países também têm amplo espaço para cooperação em tecnologia de aplicação agrícola, investimento em infra-estruturas, energia limpa e outros aspectos, apontou ele.
“As vantagens tecnológicas e financeiras da China proporcionarão uma assistência importante ao desenvolvimento do Brasil, e o Brasil continuará a desempenhar um papel importante como parceiro comercial da China”, afirmou Henrique.
Bolsas mútuas são criadas para incentivar o intercâmbio de estudantes entre universidades dos dois países, conferências acadêmicas são realizadas para melhorar o intercâmbio entre acadêmicos e plataformas são construídas para facilitar a cooperação entre pesquisadores científicos.
"Percebi que nos últimos anos, intercâmbios e a cooperação entre o Brasil e a China nas áreas de cultura, educação e outras áreas tornou-se cada vez mais estreita”, observou Henrique acrescentando que uma série de projetos de cooperação e atividades de intercâmbio cultural promoveram o entendimento mútuo entre os dois povos e reforçaram os laços interpessoais.
Henrique pode ser visto frequentemente em atividades culturais realizadas pelo Instituto Confúcio da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, pela Escola Internacional da China no Rio e outras instituições. “A Associação de Amizade Brasil-China sempre esteve comprometida em promover o intercâmbio cultural entre os dois países”, disse ele.
“O Instituto Confúcio é uma das plataformas importantes para promover o intercâmbio cultural entre o Brasil e a China e não apenas construi uma ponte para o povo brasileiro entender a China, mas também 'abriu uma janela de oportunidade' para muitos brasileiros que querem trabalhar em empresas chinesas", disse Henrique.
Ele enfatizou seu desejo de que os dois países aumentem o apoio político no futuro e promovam intercâmbios e cooperação em cultura, educação e outras áreas, especialmente para os dois povos. O intercâmbio entre os jovens dos dois países proporciona mais oportunidades.
A 19ª Cúpula dos Líderes do G20 está prestes a ser realizada no Rio de Janeiro. Henrique acredita que em plataformas multilaterais como o G20 e os BRICS, o Brasil e a China compartilham a mesma posição sobre uma série de questões importantes relacionadas com a paz e o desenvolvimento mundiais, e estão empenhados em trabalhar com mais países para encontrar soluções.
Em maio deste ano, os dois países emitiram conjuntamente o "Consenso China-Brasil sobre a Resolução Política da Crise na Ucrânia", que recebeu resposta positiva e apoio da comunidade internacional.
"O Brasil e a China compartilham consenso e interesses comuns em muitas questões internacionais importantes, e ambos os lados defendem ativamente o multilateralismo e a imparcialidade e justiça internacional", destacou Henrique.
O Brasil e a China apoiam-se mutuamente nos assuntos regionais e internacionais, o que reforçou a voz dos países em desenvolvimento no cenário internacional.
"Brasil e China continuarão a se encontrar no meio do caminho e a trabalhar juntos para promover o desenvolvimento da ordem internacional numa direção mais justa e razoável", disse ele.
O presidente Xi Jinping participará da 19ª Cúpula dos Líderes do G20 e fará uma visita de Estado ao Brasil, que ajudará o Brasil e a China a aprofundar a cooperação em vários campos, como economia e comércio, infraestrutura, transformação verde, inovação científica e tecnológica.
“Alcançar mais resultados substanciais trarão mais benefícios para os povos de ambos os lados e também ajudarão os dois países a salvaguardar os interesses comuns dos países em desenvolvimento, salvaguardar a imparcialidade e a justiça internacionais e injetar uma importante força estabilizadora num mundo entrelaçado com o caos", avaliou Henrique.