A China se opõe firmemente à medida protecionista da União Europeia (UE) para restringir a participação de empresas chinesas de dispositivos médicos em grandes licitações públicas da UE, afirmou o Ministério do Comércio na terça-feira.
A declaração foi feita em resposta à decisão dos Estados-membros da UE de impedir a participação de empresas chinesas em licitações públicas no setor de dispositivos médicos para contratos avaliados em mais de 5 milhões de euros (US$ 5,72 milhões) sob o Instrumento de Compras Internacionais do bloco. O plano, supostamente aprovado na segunda-feira, proibiria as empresas chinesas de participar de tais contratos por um período de cinco anos.
A decisão e as medidas discriminatórias da UE prejudicam os interesses das empresas chinesas, além de minar a concorrência leal e criar novas barreiras comerciais por meio de instrumentos unilaterais, observou o ministério, enfatizando que a China se opõe firmemente a tal medida protecionista.
A ordem econômica global está enfrentando sérios desafios de unilateralismo e protecionismo, disse o ministério.
Como grandes economias responsáveis, a China e a UE devem aderir às regras da OMC, defender os princípios de justiça, transparência e não discriminação, enfrentar os desafios por meio da abertura mútua e resolver as diferenças por meio do diálogo cooperativo para salvaguardar conjuntamente o desenvolvimento saudável das relações econômicas e comerciais China-UE, acrescentou o ministério.
Espera-se que a UE retifique sua abordagem equivocada, disse o ministério, enfatizando que a China monitorará de perto as ações subsequentes da UE e tomará as medidas necessárias para salvaguardar os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas.