Segundo a emissora estatal chinesa CCTV, na madrugada do dia 13 (horário local), o Ministério da Defesa de Israel anunciou que havia lançado um ataque contra o Irã.
De acordo com repórteres do CMG (China Media Group), foram ouvidas explosões consecutivas na capital iraniana, Teerã. Até o momento, as autoridades iranianas ainda não divulgaram a causa das explosões.
Na mesma madrugada, após anunciar um "ataque preventivo" contra o Irã, veículos como o The Times of Israel informaram que a Força Aérea Israelense está conduzindo ataques aéreos contra dezenas de alvos dentro do território iraniano, incluindo instalações ligadas ao programa nuclear e outras estruturas militares. A operação foi batizada de "Força do Leão".
Segundo a agência Xinhua, que citou a emissora estatal da República Islâmica do Irã, foi relatado que o comandante da Guarda Revolucionária Islâmica, Hossein Salami, teria sido assassinado por Israel na madrugada do dia 13. Essa informação ainda não foi confirmada oficialmente.
O Exército israelense afirmou que o Irã possui urânio enriquecido suficiente para fabricar várias bombas em poucos dias, e que, por isso, era necessário agir para enfrentar essa "ameaça iminente".
Ainda no dia 13, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez um pronunciamento na televisão afirmando que Israel havia iniciado uma ação militar contra instalações nucleares iranianas com o objetivo de neutralizar ameaças ao país.
Segundo ele, a operação deve durar vários dias, até que essa ameaça seja eliminada. Netanyahu disse que os alvos são "instalações nucleares iranianas, fábricas de mísseis balísticos e capacidades militares".
A emissora CNN informou que, no dia 12, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, declarou que os Estados Unidos não participaram nem prestaram assistência no ataque de Israel ao Irã.