O Ministério do Comércio da China informou na quarta-feira que prorrogou a investigação de salvaguarda sobre a importação de carne bovina, citando a complexidade do caso.
A investigação foi originalmente iniciada em 27 de dezembro de 2024. O prazo foi agora estendido por mais três meses, com nova data limite fixada para 26 de novembro de 2025, segundo a pasta.
Após a abertura do processo, o ministério conduziu a investigação de acordo com os procedimentos legais, coletando evidências por meio de questionários, audiências e inspeções presenciais, além de solicitar contribuições de todas as partes interessadas para garantir objetividade e imparcialidade, afirmou um porta-voz da pasta em resposta a questionamento da imprensa.
O caso atraiu ampla atenção, com governos, associações setoriais e produtores de países e regiões exportadoras de carne bovina, bem como associações da indústria doméstica, pecuaristas e importadores, enviando grande volume de dados e documentos por escrito.
A autoridade investigadora está realizando uma análise minuciosa de todas as submissões e, de acordo com a lei, avaliará cuidadosamente se estão presentes as condições legais para a imposição de medidas de salvaguarda, afirmou o porta-voz.
Dada a grande carga de trabalho e a complexidade do caso, o ministério decidiu estender o período de investigação conforme a legislação chinesa e as regras da Organização Mundial do Comércio.
A autoridade investigativa continuará avançando com a investigação dentro dos parâmetros legais e fará uma decisão objetiva e justa com base nos resultados da investigação, disse o porta-voz, acrescentando que a China manterá a comunicação com todas as partes para proteger conjuntamente um ambiente comercial internacional sólido e estável.