O mercado financeiro brasileiro reduziu sua expectativa de inflação para este ano de 5,05% para 4,95%, na décima segunda queda semanal consecutiva, enquanto para 2026 caiu de 4,41% para 4,40%.
Os dados fazem parte da pesquisa Focus, realizada pelo Banco Central com as principais instituições financeiras e divulgada a cada segunda-feira.
A forte queda nas expectativas se deve à política monetária restritiva implementada pelo Banco Central desde setembro do ano passado. Há quatro semanas, a previsão de inflação era de 5,10% para 2025 e 4,45% para 2026.
Embora a projeção de inflação para este ano ainda esteja longe do teto da meta oficial (4,5%), ela está se aproximando gradualmente. A meta é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual. As projeções dos analistas para a taxa básica de juros (Selic) permanecem no patamar atual de 15% ao final deste ano e, para 2026, também inalteradas em 12,50% ao ano.
A previsão para o crescimento econômico brasileiro em 2025 permanece em 2,21% e, para 2026, em 1,87%.
A taxa de câmbio, atualmente em 5,40 reais por dólar, está projetada em 5,60 reais por dólar ao final de 2025 e em 5,70 reais por dólar ao final de 2026.
Para a balança comercial (exportações menos importações), a estimativa permanece em US$ 65 bilhões em 2025 e US$ 69,4 bilhões em 2026.
A previsão para o investimento estrangeiro direto permanece em US$ 70 bilhões, tanto para 2025, como para 2026.