Vista externa do principal local da Cúpula da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS) 2025, em Tianjin, no norte da China. [Foto/Xinhua]
A cortina foi aberta no domingo na cidade portuária de Tianjin, no norte do país, para a maior cúpula da história da Organização de Cooperação de Shanghai, um encontro importante que reuniu líderes de mais de 20 países e 10 organizações internacionais para consolidar o consenso sobre a cooperação e promover uma comunidade da OCS de futuro compartilhado.
O presidente Xi Jinping presidirá a 25ª Reunião do Conselho de Chefes de Estado da OCS, bem como a Reunião "OCS Plus", proferindo discursos com foco no aprofundamento da cooperação dentro da organização e no fortalecimento de seu papel na governança global.
Fundada em Shanghai em 2001, a OCS aderiu ao "Espírito de Shanghai" — um conjunto de princípios centrados na confiança mútua, no benefício mútuo, na igualdade, na consulta, no respeito pela diversidade de civilizações e na busca pelo desenvolvimento comum.
O presidente Xi participou de todas as cúpulas da OCS desde que assumiu o cargo, apresentando iniciativas importantes e promovendo esforços conjuntos que mantiveram o "Espírito de Shanghai" vibrante.
Presidindo a cúpula da OCS pela primeira vez em Qingdao, na província de Shandong, em junho de 2018, Xi analisou o desenvolvimento e as conquistas da organização e enfatizou que o "Espírito de Shanghai" serve como um bem compartilhado por todos os Estados-membros.
"O 'Espírito de Shanghai', transcendendo conceitos ultrapassados como o choque de civilizações, a mentalidade da Guerra Fria e a mentalidade de soma zero, abriu um novo capítulo nas relações internacionais e conquistou um crescente reconhecimento da comunidade global", afirmou Xi.
Em cada cúpula da OCS desde 2013, Xi Jinping tem enfatizado a profunda relevância do "Espírito de Shanghai", ao mesmo tempo em que enriquece e expande continuamente seu significado.
Guiada por essa filosofia, a OCS foi pioneira em um novo modelo de cooperação regional, o qual reúne nações com sistemas sociais e trajetórias de desenvolvimento diversos.
Essa parceria defende o não alinhamento, a não confrontação e a não segmentação de terceiros, oferecendo um modelo para um novo tipo de relações internacionais baseadas no respeito mútuo, na equidade, na justiça e na cooperação mutuamente benéfica.
Graças à prática desses princípios, a OCS tem crescido de forma constante, exalando uma vitalidade robusta. O que começou em 2001 com seis Estados-membros — China, Rússia, Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Uzbequistão — expandiu-se desde então para incluir a Índia, o Paquistão, o Irã e a Bielorrússia.
Composta por esses 10 Estados-membros, dois Estados observadores e 14 parceiros de diálogo abrangendo Ásia, Europa e África, a OCS ostenta uma "grande família" de 26 nações. É agora a maior organização internacional regional do mundo, tanto em área geográfica quanto em população.
"O número crescente de países que buscam se juntar à família da OCS, reflete o amplo apelo de seus princípios e a forte confiança em seu futuro", disse Xi.
Ele enfatizou que, à medida que a organização continua a crescer, está pronta para colaborar com todas as forças progressistas ao redor do mundo, contribuindo para a paz global, promovendo o desenvolvimento internacional e mantendo a ordem internacional.