A China tomou medidas ativas para defender a segurança alimentar global e continuará a envidar esforços incessantes para acelerar a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030 das Nações Unidas, afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, nesta quinta-feira.

Lin fez as observações em resposta ao relatório Estado de Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025, divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que constatou que, apesar da diminuição da fome no mundo nos últimos anos, cerca de 673 milhões de pessoas enfrentaram a fome em 2024.

A China, como maior produtora mundial de grãos, alimenta mais de 1,4 bilhão de pessoas com menos de 9% das terras aráveis do mundo, disse Lin, acrescentando que, nos últimos anos, a capacidade abrangente de produção de grãos da China continuou a aumentar, contribuindo de forma notável para a manutenção da segurança alimentar global.

Lin disse que a China sempre se comprometeu a melhorar a situação da segurança alimentar global por meio da cooperação internacional, contribuindo para o processo de redução da pobreza no mundo.

"A China, que já foi beneficiária da tecnologia da FAO, tornou-se uma importante contribuinte para a organização por meio de seus próprios esforços", observou Lin, afirmando que a China forneceu mais financiamento e especialistas e empreendeu mais projetos do que qualquer outro país em desenvolvimento no âmbito do Programa de Cooperação Sul-Sul da FAO.

Ele disse que a China realizou cooperação agrícola com mais de 140 países e regiões, forneceu mais de mil tecnologias agrícolas a países em desenvolvimento e treinou mais de 14 mil técnicos em tecnologia de arroz híbrido.

A China está tomando medidas concretas para ajudar a aliviar o problema da escassez de alimentos no Sul Global e colocar o mundo no caminho para a visão de fome zero e pobreza zero, disse o porta-voz.