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China está disposta a trabalhar com comunidade internacional para implementar IGG por futuro mais brilhante, diz chanceler

Fonte: Xinhua    28.10.2025 13h12

A China está disposta a trabalhar com a comunidade internacional para implementar plenamente a Iniciativa de Governança Global (IGG), construir um sistema de governança global mais justo e razoável e criar um futuro mais brilhante para a humanidade, disse o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, na segunda-feira.

Wang, que também é membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, fez as observações ao discursar no Fórum Lanting sobre a Melhoria da Governança Global para Construir uma Comunidade com um Futuro Compartilhado para a Humanidade, realizado no Ministério das Relações Exteriores, em Beijing.

Observando que a IGG é um novo bem público global importante, oferecido pela China, Wang disse que, juntamente com a Iniciativa de Desenvolvimento Global, a Iniciativa de Segurança Global e a Iniciativa de Civilização Global, a IGG promete a estabilidade tão necessária e fornece certeza para este mundo volátil, recebendo apoio rápido e claro de mais de 140 países e organizações internacionais.

A China está pronta para trabalhar com todas as partes para colocar a IGG em ação, disse Wang. "Vamos nos envolver consistentemente em consultas iguais, em ouvir diferentes opiniões e em receber conselhos úteis com a mente aberta para construir o máximo consenso."

"Promoveremos a reforma da governança global com esforços graduais e sustentados para torná-la benéfica para o mundo inteiro", acrescentou.

Wang pediu a defesa conjunta da autoridade e do status das Nações Unidas para consolidar a base da governança global. Todos os países devem defender a Carta da ONU e as normas básicas que regem as relações internacionais e cumprir as obrigações internacionais em sua totalidade e de boa fé, disse Wang.

Observando que a China apoia a ONU de forma consistente e firme, Wang pediu a todos os países que se envolvam com a ONU nas agendas de cooperação em redução da pobreza, infraestrutura, educação e saúde.

Ele continuou apontando que todos os lados devem trabalhar juntos para promover o desenvolvimento comum para aumentar a eficácia da governança global, acrescentando que a China pede o fim da politização de questões econômicas e comerciais, da fragmentação do mercado global e das decisões imprudentes, como travar guerras comerciais e tarifárias.

Wang também pediu a volta do desenvolvimento no centro da agenda internacional, a mobilização de recursos globais para o desenvolvimento e a criação de uma parceria de desenvolvimento global igualitária e equilibrada.

A China abrirá suas portas cada vez mais, disse Wang, acrescentando que o país compartilhará oportunidades de desenvolvimento com mais países e povos.

Diante de desafios urgentes, Wang disse que os países desenvolvidos devem cumprir seriamente seus compromissos de redução de emissões e fornecer apoio financeiro e tecnológico aos países em desenvolvimento, acrescentando que a China apoia a ONU como o principal canal na governança global de IA.

Wang enfatizou a necessidade de responder às aspirações do Sul Global e melhorar a arquitetura da governança global.

"Apoiamos o avanço do realinhamento das percentagens das cotas do FMI e a revisão da participação no Banco Mundial de acordo com o cronograma e o roteiro acordados", disse ele, acrescentando que a China também apoia o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura e o Novo Banco de Desenvolvimento no desempenho de um papel maior.

Ele também apontou que todos os lados devem alavancar totalmente os papéis das diversas partes interessadas e unir forças para a governança global. Como a China assumirá em breve a presidência rotativa da APEC 2026, Wang disse que a China espera trabalhar com todos os lados para avançar na construção de uma comunidade Ásia-Pacífico e uma Área de Livre Comércio da Ásia-Pacífico.

A China apoia firmemente o desenvolvimento de alta qualidade de uma maior cooperação do BRICS e dá as boas-vindas a mais países para se juntarem à Organização Internacional para Mediação e buscarem resolver diferenças, promover a reconciliação e salvaguardar a paz na plataforma, acrescentou.

Os participantes do fórum incluíram o ex-subsecretário-geral da ONU Erik Solheim, a ex-diretora-geral da UNESCO Irina Bokova, o professor Graham Allison, da Universidade de Harvard, o presidente do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, Jin Liqun, e outros representantes de alto nível e renomados especialistas e acadêmicos do país e do exterior, bem como membros de corpos diplomáticos e representantes de organizações internacionais na China.

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