
A 8ª Exposição Internacional de Importação da China (CIIE) teve início em Shanghai. Esta edição demonstra novamente que a determinação da China em ampliar a abertura em alto nível não mudará; a decisão de compartilhar com o mundo as oportunidades de desenvolvimento não mudará; e a vontade de impulsionar a globalização econômica em direção a um caminho mais aberto, inclusivo, equilibrado e de ganhos mútuos também não mudará.
Como o primeiro grande evento de diplomacia econômica realizado após a 4ª Sessão Plenária do 20º Comitê Central do Partido Comunista da China, esta edição da CIIE tem um significado especial. O plenário fez importantes disposições para ampliar a abertura em alto nível, e a realização da expo é uma prática vívida dos esforços da China em construir uma economia mundial aberta e promover o desenvolvimento global compartilhado.
A 8ª CIIE conta com a participação de 155 países, regiões e organizações internacionais. Um total de 4.108 empresas estrangeiras terão seus produtos e serviços expostos, sendo que a área total de exposição ultrapassa 430 mil metros quadrados — um novo recorde.
Paralelamente, o Fórum Econômico Internacional de Hongqiao sediará 33 subfóruns e mais de 80 atividades associadas.
Da criação da CIIE, da Exposição Internacional de Consumo e da Feira de Serviços, à expansão das zonas de livre comércio e à construção do Porto de Livre Comércio de Hainan, até à redução contínua da lista negativa para o investimento estrangeiro — a China tem promovido uma abertura institucional, abrindo amplas perspectivas para impulsionar o desenvolvimento de alta qualidade por meio de uma abertura de alto nível.
Produtos artesanais de Bangladesh, sabonetes tradicionais da Síria e lâmpadas de sal do Paquistão tornaram-se sucessos de vendas na CIIE, chegando a milhares de lares chineses e trazendo empregos e esperança de desenvolvimento para os países de origem.
Hoje, a China já é o principal parceiro comercial de mais de 150 países e regiões. Durante o 14º Plano Quinquenal, as importações de bens e serviços deverão ultrapassar US$ 15 trilhões. Uma abertura em alto nível é uma grande causa benéfica tanto para a China quanto para o mundo.
A empresa de laticínios neozelandesa Theland é uma beneficiária da CIIE. Graças à plataforma da expo, seus produtos de leite fresco chegam desde fazendas na Nova Zelândia a Shanghai em apenas 72 horas, com um volume de vendas 26 vezes maior que antes. “Sempre acreditamos no mercado chinês e na CIIE”, afirmou o responsável pela empresa.
As oportunidades estão enraizadas na estabilidade do desenvolvimento econômico de alta qualidade da China. Nos três primeiros trimestres deste ano, o PIB chinês cresceu 5,2% em relação ao ano anterior. O padrão de estabilidade, o ímpeto de progresso e a resiliência da economia chinesa permanecem inalterados, mantendo o país como âncora de estabilidade para a economia global.
As oportunidades também residem na certeza de um mercado de grande escala. Com base em um mercado de mais de 1,4 bilhão de população, as sete edições anteriores da CIIE registraram intenções de negócios superiores a US$ 500 bilhões. A China tem sido, por 16 anos consecutivos, o segundo maior mercado de importação do mundo, e nos próximos dez anos o número de pessoas com renda média ultrapassará 800 milhões. A China significa mercado e oportunidade — “investir na China não é uma opção, é uma necessidade”, é algo que se tornou um consenso entre as empresas multinacionais.
As oportunidades florescem também no caráter inovador e voltado para o futuro da China. A 8ª CIIE apresentará 461 novos produtos, tecnologias e serviços. Impulsionada pelo desenvolvimento de novas forças produtivas de alta qualidade, a China continua investindo em áreas de ponta como inteligência artificial, biotecnologia e novas energias, oferecendo um terreno fértil para a inovação global.
A CIIE sempre ofereceu diversas facilidades e benefícios aos países menos desenvolvidos. Neste ano, o número de empresas desses países cresceu 23,5% em relação ao anterior. Produtos como café, chá e pimenta de Ruanda, mel e esmeraldas da Zâmbia, encontraram na expo uma porta de entrada para o mercado chinês.
Como o maior país em desenvolvimento e membro natural do Sul Global, a China tem permanecido um contribuinte para o desenvolvimento mundial, apoiando firmemente a cooperação Sul-Sul e comprometendo-se a aliviar as dificuldades do desenvolvimento por meio da abertura e da cooperação.
Diante das vozes que defendem o “desacoplamento” e a “ruptura de cadeias”, a China abre seu mercado e aprofunda a cooperação; diante das disparidades de desenvolvimento, amplia a abertura unilateral aos países menos desenvolvidos; e frente às correntes de protecionismo, apoia firmemente o sistema multilateral de comércio e promove regras econômicas internacionais mais justas, inclusivas e razoáveis.
A CIIE, proposta pela China e compartilhada pelo mundo, é um bem público internacional que reflete o compromisso da China em construir uma economia mundial aberta. Desde a Iniciativa do Cinturão e Rota até à Iniciativa de Desenvolvimento Global e outras propostas, a China tem fornecido continuamente bens públicos internacionais e promovido a construção de uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade.
Uma China com políticas estáveis, crescimento econômico sólido e perspectivas promissoras injeta confiança em um mundo repleto de incertezas. Encarando o 15º Plano Quinquenal, uma China mais aberta e confiante criará, com seu próprio desenvolvimento de alta qualidade, ainda mais oportunidades compartilhadas e um futuro próspero para o mundo.