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Porta-voz da parte continental chinesa repreende declarações provocativas da primeira-ministra japonesa relacionadas a Taiwan

Fonte: Xinhua    20.11.2025 08h24

Uma porta-voz da parte continental chinesa afirmou na quarta-feira que as recentes declarações provocativas da primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, sobre Taiwan pisoteiam a justiça internacional, desafiam a ordem internacional do pós-guerra e prejudicam seriamente as relações China-Japão.

Zhu Fenglian, porta-voz do Departamento dos Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado, disse em uma entrevista coletiva regular que as observações de Takaichi tentam interferir na situação do Estreito de Taiwan, negar os resultados da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e reviver o militarismo.

"As declarações inevitavelmente provocam intensos questionamentos e preocupação da comunidade internacional", disse Zhu.

Ela enfatizou que a questão de Taiwan é assunto interno da China e não tolera interferência externa, pedindo ao Japão que cesse imediatamente a ingerência nos assuntos internos chineses, pare com suas provocações e evite seguir ainda mais pelo caminho errado.

"Esperamos que nossos compatriotas em Taiwan reconheçam os perigos e a natureza danosa das ações relacionadas do Japão, unam-se a nós para esmagar resolutamente todas as atividades separatistas voltadas para a 'independência de Taiwan' e a interferência estrangeira e protejam nosso lar comum da nação chinesa", declarou Zhu.

Em resposta à declaração de Lai Ching-te ecoando as observações de Takaichi, Zhu apontou que a causa raiz das tensões no Estreito de Taiwan está na teimosa adesão das autoridades do Partido Progressista Democrata (PPD) à posição separatista da "independência de Taiwan" e em seu conluio com forças externas para buscar a independência.

Muitos meios de comunicação, especialistas e estudiosos estrangeiros têm criticado recentemente as autoridades do PPD por suas ações imprudentes e temerárias, chamando-as de "destruidoras da paz através do Estreito de Taiwan" e de "provocadoras de problemas".

Ela advertiu severamente as autoridades do PPD de que confiar em forças externas para buscar a independência não passa de uma ilusão vã e que qualquer um que esqueça suas raízes e traia a nação será condenado pela História.

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