A parte continental da China exorta o Japão a refletir profundamente sobre seus crimes históricos e retirar suas declarações equivocadas, disse uma porta-voz da parte continental na quarta-feira.
"O lado japonês deve parar de interferir nos assuntos internos da China e aderir ao princípio de Uma Só China, cumprindo seus compromissos políticos com a China por meio de ações concretas", disse Zhang Han, porta-voz do Departamento dos Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado, em uma coletiva de imprensa.
Zhang enfatizou que as declarações equivocadas da primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, sobre Taiwan representam uma interferência nos assuntos internos da China, enviando um sinal errado às forças separatistas da "independência de Taiwan" e prejudicando a paz e a estabilidade através do Estreito de Taiwan.
Observando que este ano marca o 80º aniversário da vitória da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e da restauração de Taiwan à China, bem como o 82º aniversário da emissão da Declaração do Cairo, Zhang disse que uma série de documentos com força de lei internacional, incluindo a Declaração do Cairo, todos afirmam a soberania da China sobre Taiwan.
"É obrigação do Japão cumprir as disposições desses documentos sob a lei internacional", acrescentou a porta-voz.
"Taiwan é Taiwan da China. Nunca foi, e jamais será, um país", declarou. "As pessoas em ambos os lados do Estreito são chineses, e o futuro de Taiwan só pode ser decidido conjuntamente pelos mais de 1,4 bilhão de chineses, incluindo os compatriotas de Taiwan".