O Centro Brasil-China de Inovação Científica e Estratégica foi oficialmente registrado e teve sua cerimônia de lançamento para operação física no dia 8 de dezembro (horário local), no Rio de Janeiro, Brasil.
O Centro é uma iniciativa conjunta de quatro partes: a China National Offshore Oil Corporation (CNOOC), a Petrobras, a Universidade do Petróleo da China (CUP) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), avançando simultaneamente com a implementação do Instituto China-Brasil de Engenheiros de Destaque.
Tian Min, cônsul-geral da China no Rio de Janeiro, expressou a esperança de que o Centro funcione como uma nova plataforma de cooperação em talentos, uma fonte de conquistas inovadoras e um impulsionador da atualização industrial, formando um conjunto de resultados colaborativos exemplares e influentes e contribuindo melhor para a transição energética e a modernização industrial dos dois países.
Yu Jin, vice-gerente-geral da China National Offshore Oil Corporation (CNOOC), afirmou que o Centro não apenas tem como objetivo promover a cooperação abrangente no setor de energia entre China e Brasil, mas também visa impulsionar o desenvolvimento verde e de baixo carbono, focando na exploração de caminhos tecnológicos chave, como o desenvolvimento limpo de energias tradicionais e o uso eficiente de energias renováveis.
Jin Yan, reitor da Universidade do Petróleo da China (CUP), destacou que essa estrutura atenderá precisamente às demandas por avanços tecnológicos em áreas críticas como engenharia oceânica, desenvolvimento de petróleo e gás em águas profundas, redução de emissões de carbono e transição verde da energia, oferecendo novos caminhos para reduzir custos e aumentar a eficiência no desenvolvimento global de petróleo e gás em águas profundas.
O Centro terá como foco desenvolvimento de tecnologias de ponta e a transformação de resultados no setor energético, integrando os recursos vantajosos das quatro partes.
Roberto de Andrade Medronho, reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirmou que o Centro se tornará uma plataforma para o intercâmbio de pesquisadores dos dois países, promovendo a transformação de conquistas científicas e tecnológicas em competitividade industrial por meio de esforços conjuntos de pesquisa e formação colaborativa de talentos.
Sylvia Anjos, vice-presidente da Petrobras, mencionou que a cooperação entre as quatro partes realiza a complementaridade de vantagens, tornando a inovação científica e tecnológica o motor do desenvolvimento de alta qualidade na cooperação energética,.
Cerca de 200 representantes de empresas, universidades, instituições de pesquisa e associações industriais do Brasil e da China participaram da cerimônia.