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Forças de direita japonesas são perpetradoras habituais de narrativas falsas, afirma porta-voz chinês

Fonte: Diário do Povo Online    18.12.2025 10h18

As forças de direita japonesas são perpetradoras habituais da fabricação de narrativas falsas, afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, na quarta-feira (17).

Guo fez as declarações numa coletiva de imprensa regular, ao ser questionado sobre a alegação de alguns japoneses de que o Japão é um país "amante da paz" e que as acusações da China são "inconsistentes com os fatos".

"O que o lado japonês disse e fez é mais um exemplo de como alguns no Japão distorcem deliberadamente os fatos, recusam-se a corrigir seus erros e tentam fingir inocência para obter simpatia da comunidade internacional", disse Guo. "Não é a primeira vez que as forças de direita no Japão inventam narrativas falsas."

As forças de direita retrataram a guerra de agressão do Japão contra seus vizinhos asiáticos como "a libertação da Ásia", minimizaram o horrendo Massacre de Nanjing como "o incidente de Nanjing", branquearam a infame Unidade 731 como uma "unidade de pesquisa de saúde pública" e descartaram o trabalho forçado e as "mulheres de conforto" como "atos voluntários", disse Guo.

Após a guerra, o Japão se descreveu como uma "vítima" da guerra, evitando mencionar que o militarismo é a fonte dos conflitos, disse Guo.

O país afirma defender o princípio exclusivamente defensivo e a estratégia de defesa passiva, mas flexibilizou as restrições ao exercício do direito à autodefesa coletiva, continuou a flexibilizar as restrições à exportação de armas e até tentou revisar seus três princípios não nucleares, acrescentou.

Ele observou que as declarações equivocadas da primeira-ministra japonesa Sanae Takaichi sobre Taiwan foram recebidas com indignação pelo povo chinês, bem como com oposição e críticas do Japão e de outros países.

O que o lado japonês deveria fazer é ouvir esses apelos e fazer uma autoanálise, em vez de fazer tentativas fúteis de persuadir outros países a acreditar em suas explicações infundadas, disse Guo.

"Instamos alguns no Japão a parar de espalhar narrativas falsas, a encarar a história, a refletir e corrigir os erros, a retratar as declarações equivocadas, a honrar os compromissos e a agir com responsabilidade para oferecer à China e à comunidade internacional uma resposta satisfatória", disse o porta-voz.

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