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Japão precisa fazer uma profunda reflexão sobre seus crimes históricos, diz enviado chinês

Fonte: Diário do Povo Online    19.12.2025 09h51

O Japão, como país derrotado na Segunda Guerra Mundial, precisa fazer uma profunda reflexão sobre seus crimes históricos, cumprir os compromissos políticos assumidos em relação à questão de Taiwan, interromper imediatamente as ações provocativas que ultrapassam os limites e retratar suas declarações equivocadas, disse um enviado chinês na quinta-feira (18).

Na reunião plenária de alto nível da Assembleia Geral da ONU para comemorar o primeiro Dia Internacional Contra o Colonialismo em Todas as Suas Formas e Manifestações, o representante permanente da China nas Nações Unidas, Fu Cong, afirmou que o mundo ainda não emergiu da sombra do colonialismo, apesar do fim da ocupação colonial e do colapso do sistema colonial.

Ele instou a comunidade internacional a se opor firmemente a quaisquer palavras ou ações que desafiem ou busquem subverter a ordem internacional pós-guerra.

Fu observou que o Dia Internacional Contra o Colonialismo em Todas as Suas Formas e Manifestações visa instar a comunidade internacional a lembrar os danos do colonialismo, acelerar o processo de descolonização em curso e acabar com o colonialismo em todas as suas formas e manifestações.

"A história da Guerra Antifascista Mundial nos ensina que a paz precisa ser buscada e protegida", defendeu Fu.

Após a vitória na Segunda Guerra Mundial, os julgamentos de criminosos de guerra no Tribunal Militar Internacional de Nuremberg e no Tribunal Militar Internacional para o Extremo Oriente garantiram que os principais perpetradores da guerra de agressão, cujas mãos estavam manchadas com o sangue de pessoas de muitas nações, recebessem o castigo que mereciam, afirmou Fu.

"A justiça e a integridade dos julgamentos são inabaláveis e inquestionáveis", salientou.

Fu observou que, na história, o Japão invadiu a China, a Península Coreana e o Sudeste Asiático, e impôs um domínio colonial horrendo.

Os agressores japoneses cometeram inúmeros crimes e atrocidades em Taiwan, matando mais de 650.000 compatriotas taiwaneses, recrutando à força cerca de 200.000 jovens para servir no exército, forçando mais de 2.000 mulheres taiwanesas a se tornarem "mulheres de conforto", ocupando 70% do território de Taiwan e explorando de forma destrutiva os recursos naturais, incluindo minas de carvão e ouro, lembrou Fu.

"Foi a página mais sombria da história de Taiwan", disse Fu, apelando à comunidade internacional para que defenda resolutamente os resultados vitoriosos da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e da Segunda Guerra Mundial, e defenda firmemente a ordem internacional pós-guerra.

"Nunca devemos permitir qualquer negação ou distorção da história da agressão, nunca devemos permitir o ressurgimento do militarismo e nunca devemos permitir a repetição de tragédias históricas", enfatizou o enviado chinês.

"Quaisquer palavras ou ações que desafiem ou busquem subverter a ordem internacional pós-guerra podem criar instabilidade no mundo e trazer imenso sofrimento à humanidade, que constitui uma comunidade com um futuro compartilhado", observou Fu.

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