Mais moçambicanos graduados em universidades chinesas regressam ao país

Beijing, 27 julho (Diário do Povo Online) – Um total de 24 jovens moçambicanos graduados em universidades chinesas regressaram este mês ao seu país de origem, após cinco anos de formação em diversas áreas.

Deste grupo, onze concluíram o nível de mestrado.

Os graduados são fruto de um esforço empreendido pelos governos moçambicano e chinês para a formação de quadros em diversas áreas tais como Engenharia de Minas, Ambiental, Informática, Electrónica, Química, Mecânica, Construção Civil, Agronomia, Economia, Sistemas de Informação e Comunicação, Economia e Comércio Internacional, Veterinária, Medicina Geral, e Cultura e Língua Chinesa.

Eles se juntam a 68 graduados dos anos 2012 (28), 2013 (27) e 2014(13).

Um comunicado de imprensa da embaixada moçambicana em Beijing, hoje recebido pelo serviço em português do “Diário do Povo Online”, indica que, presentemente, encontram se na China 196 estudantes, frequentando diversos cursos e especialidades nos graus de Licenciatura, Mestrado e Doutoramento.

Eles estão distribuídos em 18 províncias ou cidades, incluindo a Região Administrativa Especial de Macau, Beijing, Hubei, Shanghai, Jiangsu, Guangdong, Tianjin, Shandong, Heilongjiang, Jilin, e Chongqing, engrossam a lista das regiões que albergam estudantes moçambicano na China.

A Província de Hubei, no centro da China, é a que acolhe maior número de estudantes moçambicanos, frequentando 60 cursos.

Os cursos são ministrados em língua chinesa, excetuando os cursos de Direito e Engenharia em Macau, que são leccionados em língua portuguesa e inglesa, respectivamente.

Dos que ainda se encontram a estudar na China, 94 são bolseiros financiados pelo Grupo Kingho, numa iniciativa sem precedentes de apoio de um grupo privado chinês, no âmbito da sua responsabilidade social e empresarial.

A HENAN GUO JI, um grupo privado, parceiro do Fundo de Fomento de Habitação (FFH) de Moçambique, e a JINAN YU XIAO AFRICA GREAT WALL GROUP, empresa privada da área de exploração de areias pesadas, em Angoche, norte de Moçambique, engrossam a lista dos parceiros do setor da educação de Moçambique.

A nota da embaixada moçambicana refere que em 2011 e 2012 registraram se dois casos de interrupção de estudos por motivos de doença e um caso por gravidez. O estado de gravidez da bolseira teria sido constado já na China, nos exames médicos feitos logo após a sua chegada a este país asiático.