SEUL, 10 de agosto (Diário do Povo Online) - Um funcionário do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul negou último domingo (9) informações da imprensa japonesa sobre um pedido dos Estados Unidos, visando que a presidente sul-coreana, Park Geun-hye, não participe nas comemorações do 70º aniversário da vitória da China na guerra que este país travou contra a agressão Japonesa, revela uma reportagem publicada no mesmo dia pela agência de notícias sul-coreana ‘Yonhap’.
A parte norte-americana espera conseguir, através da sua embaixada na Coreia do Sul e outras vias diplomáticas, que a presidente Park Geun-hye não assista as atividades comemorativas do 70º aniversário da vitória da China que serão realizadas a 3 de setembro, em Beijing, indicou, por sua vez, a agência de notícias japonesa ‘Kyodo News’.
Os Estados Unidos exprimiram que a participação da presidente Park nas atividades pode ser considerada, pela opinião pública, como um “prejuízo as relações aliadas entre os EUA e a Coreia do Sul”, o que pode gerar influência negativa ao governo de Obama, que se focaliza nas estratégias asiáticas e na cooperação entre o Japão, os EUA e a Coreia do Sul, refere a reportagem.
Sobre este facto, o diplomata sul-coreano enfatizou que a reportagem da mídia japonesa não é verdadeira e que isto não pode acontecer na diplomacia. A presidente Park Geun-hye ainda não decidiu se vai ou não assistir as atividades comemorativas organizadas pelo governo chinês, afirmou ele.
Segundo a ‘Yonhap’, durante as reuniões de chanceleres da organização da cooperação da Ásia Leste realizadas recentemente em Kuala Lumpur, capital da Malásia, o ministro sul-coreano das Relações Exteriores, Yun Byung-se, disse ao seu homólogo chinês, Wang Yi, que o seu país tomaria a devida decisão despois de uma consideração integral de vários assuntos.