Airbnb desvenda interesse pelo mercado chinês

A plataforma online de arrendamento fez um anúncio a 19 de agosto, onde afirma que estaria a preparar a sua expansão para a China. A Airbnb juntou-se a uma crescente lista de empresas americanas de grande envergadura que começaram a exprimentar novos modelos de se introduzirem no mercado chinês.

A empresa associou-se a outras corporações conhecedoras da realidade local, nomeadamente a China Broadband Capital e Sequoia China, para se expandir para o mercado chinês e encontrar um chefe executivo para as suas operações no novo destino.

Brian Chesky, CEO da Airbnb, disse que a estratégia lembra uma anteriormente levada a cabo pela popular rede social do mercado laboral, LinkedIn, que terá trabalhado igualmente com as mesmas duas empresas locais anteriormente referidas quando entrou na China no início de 2014. Eles podem ajudar a Airbnb a customizar a tecnologia para o mercado chinês, afirmou.

Airbnb, fundada em São Francisco em agosto de 2008, é um website para pessoas que procuram alugar uma habitação. Tem mais de 1,500,000 itens registados em 34,000 cidades e 190 países.

A resolução da Airbnb para com a China, tal como a Uber, é um passo ambicioso. Para ambas, a China é um grande mercado com uma população de 1,4 biliões de pessoas e com um défice de transportes e alojamento nas áreas urbanas. Os mercados americano e europeu estão muito saturados, por isso o interesse da Airbnb e da Uber na China é expectável.

O grande problema para as empresas americanas em vingar no mercado chinês é a preferência e os benefícios recorrentes por parte do governo para com as empresas nacionais. É um elevado risco tendo em conta que se têm de debater não só com uma competição feroz local, mas também com um complexo sistema de leis e regulamentos.