PEQUIM,26 de agosto (Diário do Povo Online) - A China prevê um aumento das pensões dos veteranos que combateram na Segunda Guerra Mundial, a ter início em outubro, de acordo com um oficial dos assuntos civis. É uma das várias medidas para honrar os veteranos, no espírito das comemorações do Dia da Vitória.
Dou Yupei, vice-ministro dos assuntos civis, fez o anúncio numa conferência de imprensa na segunda-feira.
Os veteranos da Segunda Guerra Mundial recebem de momento uma pensão anual de mais de 7000 yuans, enquanto outros recebem valores acrescidos em partes mais desenvolvidas do país.
Detalhes dos aumentos não foram revelados.
O governo central já ofereceu um subsídio único de 5,000 yuans aos veteranos como parte das medidas para os honrar pela sua contribuição antes do dia da vitória.
O país tem de momento mais de 50,000 soldados do Exército de Libertação do Povo, oficiais militares, e outro pessoal que serviu na Guerra de Resistência contra a Agressão Japonesa, de acordo com o ministro.
O subsídio também será oferecido aos mais de 6,000 veteranos sobreviventes do Exército Revolucionário Nacional, o braço militar do Partido Nacionalista (Kuomintang), que lutaram na guerra mas mais tarde se juntaram ao Exército de Libertação do Povo ou se reformaram antes da guerra civil, disse Dou.
Os subsídios serão atribuidos pelo final de setembro.
Muitos veteranos serão convidados para os eventos do Dia da Vitória em Pequim no próximo mês, e alguns irão, ou juntar-se à parada militar, ou fazer parte da audiência na praça Tiananmen.
Ma Feixiong, o oficial do Mistristério dos Assuntos Civis responsável pelos assuntos relacionados com os veteranos, disse que os últimos, que estão essencialmente numa faxa etária acima dos 90 anos de idade, terão acesso 24h a cuidados de saúde nos seus hoteis em Pequim.
O ministério também tornou pública uma segunda lista de 100 instalações estatais e sítios relacionados com o periodo da Segunda Guerra Mundial, depois de publicar uma primeira lista com 80 sítios em setembro de 2014.
Dou disse que o país vai mover diligências para proteger sítios históricos além-mar que comemorem o esforço chinês na luta contra as invasões japonesas, ou forças chinesas que tenham lutado fora do território nacional durante a II Segunda Guerra.
De acordo com Dou, a China encontra-se a negociar com as autoridades do Myanmar para construir instalações em memória do corpo expedicionário chinês, um pelotão do Exército Nacional Revolucionário que lutou no Myanmar entre 1942 e 1945.