
BRASÍLIA, 8 de dezembro (Diário do Povo Online) – A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, disse na segunda-feira que acha que o Congresso não deve entrar em recesso para que julgue as “pendências” relativas ao pedido de impeachment contra ela.
O tradicional recesso do Congresso, que vai de meados de dezembro até o dia 2 de fevereiro, deve terminar já em janeiro, logo após passarem as festas, disse a presidente durante a entrevista coletiva.
“Nós estamos vivendo uma situação de crise política e econômica. Eu prefiro e acho que não deve haver recesso. Não podemos nos dar o direito de parar o país até 2 de fevereiro, ” disse a presidente.
A presidente disse ainda que ela deve se encontrar com o presidente do Senado, Renan Calheiros, para tentar ver a possibilidade de ser convocada uma sessão extraordinária que cancele o recesso do Congresso.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, acolheu pedido de impeachment contra a presidente na semana passada sob alegações das chamadas “pedaladas fiscais”.
A ação aconteceu logo depois de deputados do partido da presidente Dilma, o Partido dos Trabalhadores (PT), terem anunciado que votariam pela continuidade do processo de cassação do mandato de Eduardo Cunha no Conselho de Ética da Câmara.
Cunha, filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), é acusado de ter milhões de reais vindos de pagamentos de propina depositados em contas na Suíça.
Ainda na segunda-feira, Henrique Fontana (PT) disse na Câmara dos Deputados que o governo quer acelerar o julgamento do processo de impeachment para prevenir estragos na economia do país.
De acordo com o deputado, o governo deverá apresentar a defesa da presidente Dilma o mais rápido possível para que o Congresso possa deliberar sobre o pedido de impeachment antes do natal.
Edição: Rafael Lima
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